Cerca de 1,5 mil pessoas deverão ser atendidas até o meio dia desta sexta-feira (23), quando se encerrarão os trabalhos da 13ª Edição do Projeto Justiça Ativa, em Itaberaí. Esta, pelo menos, é a expectativa do desembargador Gerson Santana Cintra, que representou o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Ney Teles de Paula, na abertura do evento na comarca, nesta quinta-feira (22).

Também esteve presente a equipe da Ouvidora do TJGO, que vai acompanhar todas as edições e atender o público interno e externo, colhendo reclamações, sugestões e elogios, a fim de identificar falhas e buscar melhorias no serviço prestado. 

O mutirão conta com o auxílio de 16 juízes de comarcas vizinhas, seis promotores de justiça, servidores do judiciário local, do município, advogados e voluntários. O diretor do foro local, juiz Ernani Veloso de Oliveira Lino, agradeceu a participação dos demais magistrados, promotores de justiça e advogados que se deslocaram de suas comarcas para prestar auxílio ao projeto e aproveitou a oportunidade para anunciar o início das reformas do prédio do fórum, logo após o fim do mutirão. "A sede foi inaugurada em 2005 e há tempos vimos buscando essa obra junto ao Tribunal, pois ela vai melhorar substancialmente as condições físicas do prédio, que apresenta vários problemas", frisou. O objetivo estratégico do projeto Justiça Ativa é o de promover efetiva prestação jurisdicional, reduzir o número de processos em tramitação e elevar, assim, o conceito do Poder Judiciário goiano perante a sociedade.

Exemplo de agilidade

Um exemplo de agilidade do Justiça Ativa é o caso de Silvany Tavares Chaveira. Ela chegou ao fórum de Itaberaí por volta das 8 horas, acompanhada da mãe, a dona de casa Iraci Bento Tavares Soares, de 67 anos, que sofre de esquizofrenia. Uma hora depois, já saía da audiência com a sentença de interdição da mãe decretada pelo juiz Diego Custódio Borges. Silvany  buscou na Justiça a interdição da mãe para facilitar um pouco mais a vida, já que dona Iraci  já não consegue mais ir ao banco nem lembra mais suas senhas. Agora, com a interdição judicial da mãe e nomeada curadora, Silvany poderá responder e assinar pelos atos dela. (Texto e foto: Wagner Soares/Centro de Comunicação Social do TJGO)

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