A prima de Flávia Rosa, Caroline Rodrigues de Oliveira Rosa começou a ser ouvida agora, no julgamento de Marcelo Caron.  Ela diz que outras três pessoas da família, além de Flavia, já fizeram cirurgias plásticas com Caron e que uma delas, sua tia Vera Lúcia, morreu um dia depois do procedimento.

"Ele se apresentava como cirurgião plástico", afirmou Caroline. Ela disse que Flávia já saiu da cirurgia sentindo muitas dores e que, ao ser informado disso, Caron disse que era apenas "manha". Ainda de acordo com ela, depois da morte da Vera, Caron disse que largaria a medicina e sua família o apoiou para que ele não tomasse essa atitude. "É por isso que tantos parentes meus operaram com ele", justificou. Segundo Caroline, Caron fazia qualquer negócio para operar, parcelava e dava descontos.  Quando Flávia passou mal, a familía teve dificuldades de contactar Caron, que "estava incomunicável". Quando finalmente encontrado, disse que a falta de ar sentida por Flávia era psicológica. "Ele foi omisso", afirma Caroline. (Texto: Aline Leonardo - Centro de Comunicão Social do TJGO)(Texto: Aline Leonardo - Centro de Comunicação Social do TJGO)