Com o início do 2° Encontro Nacional de Juízes de Família, na noite desta quarta-feira (11), Goiás passa a fazer parte de um ciclo de discussão que não tinha chegado ao Centro-Oeste. A opinião é do desembargador Roberto Bacellar, diretor-presidente a Escola Nacional da Magistratura (ENM), que participou da abertura do evento, que vai até sexta-feira (13), no auditório da Associação dos Magistrados de Goiás (Asmego).

Ele ressaltou a importância de descentralizar a promoção desses encontros, geralmente realizados no eixo Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. “As melhores inciativas e ações da área serão tratadas aqui”, pontuou. Para Roberto Bacellar, magistrados, promotores, defensores, psicólogos e profissionais envolvidos com conflito de família precisam conhecer de psicologia, filosofia e das demais áreas relacionadas ao tema, porque este é um núcleo restrito que impacta na vida das pessoas.

“Pacificar essas convivências é fundamental. Por isso, o magistrado não deve não só julgar o processo, mas também resolver o conflito na sua integralidade”, observou.

Representando o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), Ney Teles de Paula, a desembargadora Carmecy Rosa Maria Alves Oliveira, também destacou a importância da realização do encontro na capital. Para ela, isso representa um avanço nas discussões referentes ao Direito de Família. “A família é um núcleo sagrado e nós magistrados entramos nisso. Temos uma grande responsabilidade na vida das pessoas”, afirmou.

A juíza Sirlei Martins, coordenadora da atividade em Goiás juntamente com a juíza Maria Cristina Costa, falou que um dos objetivos do encontro é a troca de informações. Para ela, ele fortalecerá a rede de proteção às família. Já o presidente da Asmego, juiz Gilmar Luiz Coelho, disse estar honrado em receber profissionais e colegas de todo o Brasil para tratarem de assuntos tão atuais e que interferem tão diretamente na vida das pessoas. “Os magistrados goianos só têm a ganhar com a atualização em temas desta natureza, tendo em vista que é cada vez maior a demanda na Justiça por questões relacionados a estes assuntos”, salientou.

Segundo a diretora da Esmeg, juíza Maria Socorro de Sousa Afonso Silva, o empenho da Escola Nacional de Magistratura foi fundamental na realização do encontro em Goiás. Por sua vez, a coordenadora pedagógica da escola, Marlúcia Ferraz Moulin. destacou que Goiânia foi escolhida pela capacidade que tem, pelos profissionais do Estado e pelo grandiosidade do Tribunal goiano. (Texto: Arianne Lopes / Fotos: Wagner Soares – Centro de Comunicação Social do TJGO)  Veja galeria de fotos