A juíza Placidina Pires, da 10ª Vara Criminal de Goiânia, condenou Lucas Dourado Rodrigues a 7 anos e 8 meses de reclusão, em regime inicialmente fechado e sem direito de recorrer em liberdade, por praticar oito roubos em um único dia.

Em 15 de julho de 2013, Lucas, acompanhado de outro indivíduo, praticou vários roubos vitimando 12 pessoas. A sequência de crimes começou por volta das 19 horas e só terminou às 21 horas quando foi preso pela Polícia Militar, no Jardim Atlântica.

De acordo com a magistrada, mesmo negando a autoria dos crimes e dizendo que adquiriu os objetos ilícitos que foram apreendidos com ele, a maioria das vítimas o reconheceu como um dos autores dos delitos. Ela salientou que não há procedência e coerência as alegações do acusado, uma vez que há muitos elementos nos autos que comprovam sua atuação.

“Lucas foi reconhecido pela maioria das vítimas, além de ter sido preso em flagrante delito logo após o assalto a uma das vítimas, em poder do veículo desta e de grande parte dos objetos descritos na denúncia, o que, induvidosamente, evidencia a sua efetiva participação nos eventos delituosos em tela”, pontou.

Com relação ao comparsa de Lucas, João Francisco Rodrigues Fernandes, a juíza esclareceu que os autos foram desmembrados porque a Casa de Prisão Provisória, por engano, o colocou em liberdade, sem alvará de soltura, o que dificultou sua citação. Porém, ele foi recapturado posteriormente e, para evitar excesso de prazo na conclusão da instrução processual, Lucas foi julgado primeiro, porque estava preso desde sua prisão em flagrante. (Texto: Arianne Lopes – Centro de Comunicação Social do TJGO)