O 1º Tribunal do Júri da comarca de Goiânia, em sessão realizada nesta terça-feira (1º), condenou Alefe Brito da Silva a 16 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, na Penitenciária Odenir Guimarães. Ele foi julgado pelo assassinato do pai, Neemias Franco da Silva, ocorrido na madrugada do dia 1º de abril de 2015, dentro de uma quitinete na Vila São Francisco. A sessão foi presidida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara.


Alefe da Silva, durante o depoimento, confirmou ser o autor do homicídio. Afirmou que o crime ocorreu depois de ele e o pai terem bebido pinga. Os dois se desentenderam, confirme contou, porque o pai começou a chorar ao ouvir uma música e se lembrar da mãe do réu, de quem estava separado há vários anos. A vítima foi morta a golpes de capacete na cabeça e teve o corpo queimado

Durante os debates, o representante do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), promotor de Justiça Cyro Terra Peres, requereu a condenação do réu nos limites da pronúncia – homicídio com a qualificadora de motivo fútil. A defesa, patrocinada pelos advogados Douglas Dalto Messora e Marcella Leite de Andrade Vieira, pleiteou a retirada da qualificadora, perfazendo homicídio simples, bem como a redução da pena prevista para o homicídio privilegiado, argumentando que o réu agiu sob violenta emoção e em seguida à injusta provocação da vítima. No entanto, o júri reconheceu que o crime foi cometido por motivo fútil. (Texto: João Carlos de Faria/Fotos: Hernany César - Centro de Comunicação Social) Veja galeria de fotos