felipemorais-alinecaetanoO Tribunal do Júri de Rio Verde condenou Juliana Ferreira Soares, Welson José de Freitas e Weberton Roberto Rodrigues pelo homicídio do empresário Vanderlei Ferreira Goulart, o Vanderlei do Guincho. A sessão de julgamento teve início na sexta-feira e se encerrou na manhã de sábado após 26 horas e foi presidido pelo juiz em substituição na 2ª Vara Criminal da comarca, Felipe Morais Barbosa (foto).

Juliana vai cumprir 24 anos pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e apropriação indébita. Welson foi condenado a pena de 16 anos por homicídio duplamente qualificado e Weberton a 12 anos e 6 meses por homicídio privilegiado. Todos vão cumprir a pena em regime inicial fechado.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), Juliana, que era gerente administrativa da empresa de Vanderlei, encomendou o homicídio do patrão para que suas irregularidades administrativas não fossem descobertas. Ela se apropriou de mais de R$ 100 mil da empresa, que deveriam ser pagos ao Sistema Simples Nacional (Simples).

Segundo o MPGO, Weberton foi procurado por Juliana para matar Vanderlei pela quantia de R$ 2 mil. Ele, no entanto, se recusou a cometer o crime e indicou Welson. Vanderlei foi morto em sua casa com dois disparos de arma de fogo.

Felipe Morais ainda decretou que os três não poderão recorrer em liberdade. Segundo o magistrado, “o crime não é oriundo das denominadas ‘ações em curto–circuito’ ao contrário, foi praticado de forma premeditada e devidamente calculada. A premeditação inclina-se para a possibilidade de reiteração da conduta, mormente porque os agentes tiveram o devido tempo para refletir sobre a ilicitude e reprovabilidade de suas condutas, concluindo pela retirada da vida de um semelhante”. Veja a sentença. (Texto: Daniel Paiva – estagiário do Centro de Comunicação Social do TJGO)