Inúmeras foram as ações inclusas na pauta da Justiça Ativa promovida em Aragarças nestas quinta-feira (24) e sexta-feira (25), referentes aos anos de 2003, 2004, 2009, 2010, 2011 e 2012. Dessa forma, o julgamento célere desses processos, colaborou para dar cumprimento a Meta 2 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que dispõe sobre o julgamento de processos mais antigos (distribuídos até 31 de dezembro de 2011). O grande número de conflitos resolvidos via Processo Judicial Digital (Projudi), contribuiu ainda para o alcance da Meta 3 do CNJ, que está relacionada ao aumento de casos solucionados por conciliação.

Uma das conciliações obtidas pelo Projudi foi o acordo feito entre os vizinhos Terezinha Rosa Silva e Francisco Marques Ferreira que brigavam há alguns anos em razão de uma calha no telhado. Eles compuseram de maneira amigável e a parte ré (no caso, Francisco) se comprometeu a retirar a folha de zinco que se encontra na parte de baixo da calha do telhado de Terezinha no prazo de cinco dias. O acordo celebrado entre as partes foi homologado por sentença pelo juiz Bruno Leopoldo Borges Fonseca.

Para o juiz Hugo Gutemberg Patiño de Oliveira, que atuou no mutirão, a Justiça Ativa, que está voltada para a celeridade no julgamento de ações diversas, na maioria das vezes, com número expressivo de anos anteriores, influencia no cumprimento de metas importantes. “Essa reposta rápida ao jurisdicionado é um reflexo positivo desse projeto e ajuda a atingir metas de peso nacional, almejadas por todos”, avaliou.

Aproximadamente 2 mil pessoas passaram pelo fórum de Aragarças nos dois dias de mutirão. A partir de outubro, o programa ganha nova roupagem e será totalmente remodelado. No próximo mês, a equipe do Justiça Ativa segue para Posse, São Domingos e Campos Belos, últimas edições deste ano. Atuaram no esforço concentrado, que se encerrou nesta sexta-feira (24), oito magistrados, promotores e servidores locais. Nos dois dias de mutirão, foram realizadas 230 audiências, das quais cerca de 80% se referem ao âmbito criminal e o restante alcança as áreas civil, de família, além daquelas relativas ao Projudi. Foram montadas oito bancas para atendimento ao público dentro do fórum local. O projeto Justiça Ativa está sob a coordenação geral do juiz Márcio de Castro Molinari, auxiliar da Presidência do TJGO.

Participaram desta edição em Aragarças os juízes Samuel João Martins, que atualmente responde por Aragarças, Eduardo Pio Mascarenhas da Silva (Goiânia – 1ª Vara Criminal), Bruno Leopoldo Borges da Fonseca (Mineiros – Juizado Especial Cível e Criminal), Gabriela Maria de Oliveira Franco (Caiapônia), Hamilton Gomes Carneiro (Aparecida de Goiânia – 4ª Vara Cível), Hugo Gutemberg Patiño de Oliveira (Goiandira), Luiz Antônio Afonso Júnior (Ipameri – 1ª Vara) e Wander Soares Fonseca (Iporá – 2ª Vara). (Texto: Myrelle Motta/Fotos: Wagner Soares – Centro de Comunicação Social do TJGO)

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