O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Walter Carlos Lemes, prestigiou o segundo dia da programação do Observatório Nacional sobre Questões Ambientais, Econômicas e Sociais de Alta Complexidade e Grande Impacto e Repercussão, na manhã desta quinta-feira (29). A conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Maria Tereza Uille, iniciou a programação do evento parabenizando a comissão organizadora do TJGO, e parceiros, pela promoção do evento Laboratório de Inovação, Inteligência e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – Barragens no Estado de Goiás (LIODS)

 Maria Tereza Uille mencionou que a abordagem do evento está alinhada à Agenda 2030, no que diz respeito ao planejamento de ações e métricas de políticas públicas para reduzir a pobreza, a fome, além das questões relacionadas à educação, saúde, sustentabilidade e justiça. “Esta agenda tem sido pioneira, mundialmente, ao projetar metas e indicadores para o Poder Judiciário, valorizando e divulgando ações em prol do desenvolvimento sustentável”, argumentou Maria Tereza.


De acordo com a conselheira do CNJ, o Laboratório sobre barragens tem como objetivo a união dos poderes e agentes públicos no desenvolvimento de ações preventivas. “Trazemos novas metodologias, ao mesmo tempo em que trocamos aprendizagem e compartilhamos soluções conjuntas para que seja discutida a prevenção de acidentes, e não a consequência de desastres já estabelecidos, a exemplo de Brumadinho e Mariana”, destacou Maria Tereza Uille.

Oficinas

As juízas federais Luciana Zanoni e Vânila de Moraes, conduziram as orientações para o início das atividades das oficinas, que incluíam a formação das mesas, de forma multidisciplinar, para que fossem levados em consideração aspectos como o mapa de empatia com foco no usuário, a imersão nos problemas determinados de acordo com os objetivos de cada grupo, além da seleção das disparidades para a elaboração de um plano de ação, tendo como desfecho a apresentação de cada grupo. Os grupos eram formados por profissionais de diferentes áreas, como magistrados, professores, jornalistas, agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), servidores da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA), entre servidores de outros órgãos.
“Tenho acompanhado de perto o sofrimento da população mineira em relação às barragens. Os habitantes da região, além de conviverem com o perigo de acidentes, correm o risco de passar por problemas como a falta de água potável, inclusive na capital Belo Horizonte”, alertou a juíza federal Vânila de Moraes. (Texto: Carolina Dayrell - Centro de Comunicação Social do TJGO / Fotos: Aline Caetano)

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