Fortalecer o relacionamento em equipe para que o trabalho flua em um ambiente de maior união e paz. Com esse viés, a Secretaria Interprofissional Forense da Corregedoria Geral da Justiça de Goiás (CGJGO) conduziu o círculo restaurativo promovido nesta quarta-feira (22) com as juízas auxiliares, da CGJGO, Sirlei Martins da Costa, e da Presidência do TJGO, Maria Cristina Costa, e a coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Soluções de Conflitos (Nupemec) do TJGO, juíza substituta em segundo grau, Doraci Lamar. 

A secretária interprofissional forense Maria Nilva Fernandes Moreira e a psicóloga Ana Paula Arósio Xavier atuaram como facilitadoras a convite da secretária do Nupemec, Marielza Nobre Caetano da Costa. O círculo de construção das equipes de trabalho estimulou os participantes a refletirem sobre o momento em que ingressaram no Poder Judiciário e qual o papel de cada uma para melhorar o desenvolvimento do trabalho em conjunto dentro da instituição. “A equipe se fortalece quando as pessoas se reconhecem realmente como uma equipe e reconhecem a sua humanidade na humanidade do outro. Hoje participam do nosso círculo magistrados e servidores que ocupam cargos estratégicos no TJGO e isso demonstra a importância dessa integração”, avaliou Maria Nilva.

O aprimoramento das formas de resposta às demandas sociais que atualmente competem ao Poder Judiciário relacionadas às questões de conflito e violência, objetivando a promoção da paz social, também foi um outro ponto abordado pelas facilitadoras durante os diálogos. Participaram do círculo da JR ainda os servidores da Presidência, do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Soluções de Conflitos (Nupemec) do TJGO e do 1º e 2º Centros Judiciários de Conflitos e Cidadania (Cejuscs).

Sobre a Justiça Restaurativa

A Justiça Restaurativa é um método alternativo e efetivo de soluções de conflitos com o uso de meios consensuais para a pacificação. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio da Resolução nº 225, de 21 de maio de 2016, dispõe sobre a política nacional de Justiça Restaurativa no âmbito do Poder Judiciário. A prática restaurativa é coordenada por facilitadores restaurativos capacitados em técnicas autocompositivas com abordagem diferenciada para cada situação. Constitui-se como um conjunto ordenado e sistêmico de princípios, métodos, técnicas e atividades próprias, que visa à conscientização sobre os fatores relacionais, institucionais e sociais motivadores de conflitos e violência e, por meio do qual, os conflitos que geram dano, concreto ou abstrato. Envolve a aproximação entre vítima, agressor, suas famílias e a sociedade na reparação dos danos causados por um crime ou infração, objetivando a promoção da paz social. (Texto: Myrelle Motta - assessora de imprensa da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás com informações do Conselho Nacional de Justiça/Fotos: Wagner Soares – Centro de Comunicação Social do TJGO)