O advogado Emerson Thadeu Vita Ferreira e o ex-assistente de juiz Carlos Eduardo Moraes Nunes, tiveram liberdade provisória decretada. Os dois haviam sido presos temporariamente, sob suspeita de integrarem organização criminosa ligada ao tráfico de drogas. A decisão é da magistrada da 6ª Vara Criminal de Goiânia, Placidina Pires (foto abaixo).

A decisão pela soltura do advogado foi por motivo de saúde, conforme ponderou a magistrada. Ele passou por cirurgia para retirada de cálculo renal no último dia 29 e está com cateter inserido na uretra, necessitando de cuidados médicos especiais.

Já quanto ao ex-servidor, a defesa alegou que ele já havia sido interrogado e exonerado do cargo que ocupava. Dessa forma, se colocado em liberdade, não atrapalharia as investigações, nem correria o risco de reiterar a prática delitiva. Ainda de acordo com o pleito, o suspeito possui predicados pessoais favoráveis e que está colaborando com as investigações, inclusive possibilitou acesso aos celulares apreendidos por ocasião do cumprimento do mandado de busca e apreensão e forneceu teste de grafia para eventual realização de exames periciais.

Apesar de conceder os pedidos de liberdade, Placidina Pires impôs medidas cautelares “para a garantia da ordem pública, refletida na gravidade da conduta supostamente perpetrada pelo investigado, bem como para evitar a reiteração delitiva”. Ambos não poderão sair da comarca e do País e Emerson não poderá exercer advocacia até deliberação da magistrada. Veja sentença Emerson Thadeu Vita e Carlos Eduardo. (Texto: Lilian Cury - Centro de Comunicação Social do TJGO)