Será realizado nesta quarta-feira (15), às 9 horas, no auditório do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), culto ecumênico em comemoração aos 145 anos de instalação do TJGO e aos 80 anos da Academia Goiana de Letras (AGL). O evento contará com a presença do presidente do TJGO, desembargador Walter Carlos Lemes, do presidente da Comissão de Cultura do TJGO, desembargador Itaney Francisco Campos, assim como de desembargadores, juízes, servidores do Judiciário goiano, integrantes da AGL e representantes da área cultural goiana.

A instalação do TJGO, na época denominado Tribunal da Relação da Província de Goyaz, aconteceu em 1º de maio de 1874, no Edifício nº 1, do Largo do Rosário, na capital da província, antes Vila Boa e hoje Goiás. Assumiu o cargo de primeiro presidente, em caráter interino, o desembargador José Ascenço da Costa Ferreira.

A primeira sessão ordinária do tribunal se deu quatro dias depois, enquanto o primeiro julgamento, realizado na sessão do dia 19 deste mesmo mês, começou pelo Habeas Corpus nº 1, da Vila de Santa Cruz. O Tribunal da Relação da Província de Goyaz foi o 8º a ser instalado no Brasil, na antiga Vila Boa, cumprindo Decreto Imperial, expedido por Dom Pedro II. Naquela época, a Província de Goyaz contava com 170 mil habitantes, distribuídos em pouco mais de 700 mil quilômetros quadrados.

Transferência para Goiânia

Com a transferência da antiga capital para Goiânia, em 16 de março de 1937, o TJGO foi instalado num prédio ao lado do Palácio das Esmeraldas, na Praça Cívica, pelo desembargador Antônio Perilo. Em 27 de junho de 1986, sob a presidência do desembargador Geraldo Crispim Borges, a Justiça do 2º Grau de Goiás ganhou nova sede, localizada na Avenida Assis Chateaubriand, nº 195, e que, atualmente, passou por ampliação e reforma em todo o prédio, que leva o nome do desembargador Clenon de Barros Loyola, que foi presidente do TJGO em 1971.

Ao longo da existência do Tribunal, que revelam bons momentos e grandes acertos no cumprimento dos ideais de Justiça desde a sua inauguração, várias foram as ações implementadas com a máxima eficiência, todas voltadas para a ampliação do acesso à Justiça, para a otimização do trâmite processual, para a pacificação dos conflitos, tornando-se, inclusive, uma Justiça pioneira em conciliação, para a modernização tecnológica dos sistemas, para a responsabilidade social, para a integração de todos os órgãos ligados à Justiça, para o fortalecimento da sua comunicação com os públicos externo e interno e, finalmente, para a garantia de amplo respeito aos valores éticos e morais. (Texto:Lílian de França – Centro de Comunicação Social do TJGO)