A desembargadora Sandra Regina Teodoro Reis, presidente da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), e a servidora Lucelma Messias, participaram, nesta quarta-feira (15), do 2° Encontro das Coordenadorias Estaduais da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar na sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília.

O encontro teve como finalidade fomentar o intercâmbio de experiências e ideias entre as Coordenadorias da Mulher de todo o Brasil e teve em sua programação a apresentação do Formulário Nacional de Risco e Proteção à Vida (Frida) e palestra sobre monitoramento da Resolução nº 254/2018, que criou a Política Judiciária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. A desembargadora Sandra Regina destacou a importância da reunião "para embasar as ações de nossa coordenadoria que tem o objetivo de despertar, mobilizar e conscientizar a sociedade sobre a gravidade da violência contra a mulher". O encontro teve presença do ministro Rogério Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), conselheira Daldice Santana, do CNJ; a juíza do trabalho Flávia Moreira Guimarães Pessoa, auxiliar da presidência do CNJ e demais representantes de coordenadorias dos Estados brasileiros. 

A Mulher Juíza

Já nestas quinta (16) e sexta (17), a desembargadora Sandra Regina e as juízas Liliana Biterncourt, Marcella Caetano, Marianna Queiroz e Sabrina Rampazzo participam do 1° Curso Nacional A Mulher Juíza: desafios na carreira e atuação pela igualdade de gênero, organizado pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), em Brasília. O evento tem como objetivo reconhecer cenários de gênero na Justiça, e questões relacionadas à carreira das magistradas, desenvolvendo estratégias para o aperfeiçoamento institucional, nos termos da Resolução CNJ nº 255/2018, que instituiu a Política Nacional de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário.

O curso também vai buscar identificar elementos da inovação instituída por meio da Portaria CNJ nº 133/2018, que insere na agenda do Judiciário a temática dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030, em especial o ODS 5, que trata de igualdade de gênero. Por fim, nas aulas serão analisados os resultados da pesquisa “Cenários de Gênero” no âmbito do Poder Judiciário, realizada pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias, buscando elementos para o aperfeiçoamento de estratégias institucionais. (Texto: Lilian Cury - Centro de Comunicação Social do TJGO)