O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Walter Carlos Lemes, abriu oficialmente na manhã desta quinta-feira (8) o encontro de Ouvidores do Poder Judiciário das regiões Norte e Centro-Oeste do País que, pela primeira vez, é realizado em Goiás. O desembargador presidente ressaltou a importância das Ouvidorias nos Tribunais e “que este é o momento de trocarmos experiências visando melhor atendimento à população”. Ao final, disse que é uma “honra muito grande receber ouvidores dessas importantes regiões”.

A desembargadora Maria Iracema Martins do Vale, conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), agradeceu “imensamente o convite” e espera “poder compartilhar com os colegas algumas reflexões sobre o nosso trabalho à frente das Ouvidorias Judiciais”.Disse que é importante que as ouvidorias se apresentem de forma empática, tendo em conta que, por trás de cada relato, por vezes identificado apenas por um número de processo, há uma história de vida, um conflito pessoal que atravessa os anos e que representa sofrimento a uma série de pessoas. “Neste sentido, as ouvidorias possuem também o papel de importante ferramenta de gestão para o Estado, introduzindo na lógica da administração um potencial social e disseminando uma cultura de participação popular junto à administração pública”, ponderou a magistrada.

Reunião Proveitosa

Por sua vez, o representante da Ouvidoria do Poder Judiciário do Estado de Goiás, desembargador Carlos Alberto França, observou que a reunião será proveitosa e “aprimorará nosso trabalho com o CNJ”.

Também o presidente do Colégio Nacional de Ouvidores Judiciais (COJUD), desembargador Altair de Lemos Júnior, do TJRS, afirmou que a Ouvidoria é um tema muito amplo e que esse encontro é justamente para que os ouvidores possam trocar experiências para poder aperfeiçoar o trabalho das ouvidorias. O presidente do COJUD salientou que hoje vários ouvidores são novos e que nesse encontro no TJGO será apresentada a trajetória da ouvidoria judicial, como é que ela começou, quais são suas características, no que ela evoluiu e, principalmente, no que ela pode ainda evoluir.

Participam do evento,também, os ouvidores do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Ícaro Carvalho de Bem Osório; do Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso, Rodrigo Roberto Curvo; do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, Jésus Rodrigues do Nascimento; do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, Elci Simões de Oliveira; e da Justiça Federal da 2ª Região, Guilherme Diefenthaeler.

Também presentes, o corregedor-geral da Justiça de Goiás, desembargador Kisleu Dias Maciel e o ouvidor em substituição, desembargador Guilherme Gutemberg Isac Pinto; secretárias Liliane Franco Silva, da Ouvidoria do Superior Tribunal Militar; e Vânia Celeste de Castro, da Ouvidoria do TJ de Roraima; e o chefe de gabinete da Ouvidoria do CNJ, Ronaldo Araújo Pedron.

Conclusões para o próximo encontro

O encontro está sendo realizado no Salão Nobre da Presidência do TJGO, com encerramento dos trabalhos previsto para 18h30, com conclusões e temas definidos para o encontro do COJUD de setembro próximo.

Pela manhã, após a desembargadora Iracema do Vale discorrer sobre o tema “A Ouvidoria do CNJ e as Ouvidorias Judicais”, e o presidente do COJUD falar sobre os “Aspectos Atuais das Ouvidorias Judiciais”, os participantes do encontro conheceram as novas instalações da Presidência do TJGO e do Plenário do Órgão Especial. Também visitaram a Ouvidoria do Poder Judiciário goiano.

Os trabalhos foram retomados à tarde, quando será apresentado o funcionamento da Ouvidoria do CNJ – Relação da Ouvidoria do CNJ com as demais ouvidorias de Justiça: objetivos, conceitos, prazos e metas. Os ouvidores discorrerão, ainda, sobre As Ouvidorias como instrumento de conciliação, assim como o funcionamento das ouvidorias das regiões Norte e Centro-Oeste. (Texto: Lílian de França/Fotos: Aline Caetano – Centro de Comunicação Social o TJGO

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