O diretor do Foro da comarca de Goiânia, juiz Wilson da Silva Dias, determinou a destruição de diversos bens apreendidos em crimes, que estavam em um depósito judicial no prédio do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO). Dentre as duas toneladas estavam capacetes, facas, paus, roupas, pedras, bebidas entre outros.

“A medida visa otimizar os espaços físicos do TJGO, já que as apreensões ocupavam grande espaço. A equipe da diretoria do Foro fez a análise da situação processual de cada um deles para promover a destinação merecida, no caso, a incineração dos bens”, ressaltou Wilson Dias.

O magistrado frisou que o levantamento dos bens teve início há dois meses e os objetos são inservíveis - não têm nenhuma utilidade. “Os objetos são vinculados a determinados crimes, os processos já foram arquivados e esses bens estavam estocados no depósito do TJGO”, justificou.

Wilson Dias lembrou ainda que, o TJGO se preocupa com as regras ambientais. “Não basta pegar essas caixas e descartá-las. Temos de proceder e obedecer as regras ambientais. Há toda uma política de proteção ao meio ambiente”, observou.

Incineração
Alguns itens sob custódia da Justiça datam de 1980. Assim, os depósitos do TJGO necessitam de mais espaços porque tudo o que é apreendido por determinação judicial é encaminhado para esses locais, desde bens roubados, que foram recuperados pela polícia, a objetos frutos de penhora.

“O TJGO tomou todos os cuidados ambientais. Os objetos tiveram o gerenciamento completo de resíduos, desde a coleta, transporte até a destinação final que é o processo de oxidação térmica, incineração”, explicou Ronaldo Thibes, diretor de operações da empresa que fez a incineração. (Texto: Arianne Lopes / Fotos: Hernany César e Aline Caetano – Centro de Comunicação Social do TJGO)