Entrando em seu terceiro mês, as obras do bloco B do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) seguem em ritmo acelerado. Agora, quando a parte de demolição foi concluída e que a retirada dos entulhos está sendo finalizada, começa a montagem das infraestruturas elétricas, lógicas e de ar-condicionado.

O presidente do TJGO, desembargador Walter Carlos Lemes, já pôde ver as primeiras eletrocalhas já implantadas, por onde vai passar o cabeamento elétrico para alimentar os computadores. Ele visitou o canteiro na tarde desta terça-feira (18), acompanhado do diretor-geral do TJGO, Rodrigo Leandro; do diretor de Obras, Luiz Cláudio Dias Ferreira; secretário da Presidência, Aluísio Júnior, e do assessor jurídico da Presidência, Fernando Chaves.

Além do bom andamento da obra, o desembargador-presidente tomou conhecimento de uma estratégia inteligente que economizou mais de R$ 1 milhão do orçamento previsto para a reforma, além do trabalho intenso para a retirada do piso de concreto que reveste os 11 pavimentos do prédio. A solução foi assentar o novo piso sobre o antigo, evitando assim dois meses de serviço.

“Foi feito um estudo técnico para ganhar agilidade, racionalizar e ter mais economia. O resultado que se teve é que, o sistema original da obra (arrancar o contrapiso), daria a mesma qualidade do piso sobre piso. Com isso, além da economia financeira e temporal, tivemos um ganho ambiental, visto que não vamos mais gerar todo esse lixo”, relatou o diretor-geral (foto abaixo).

Expectativa
Para o presidente Walter Carlos Lemes (foto abaixo), a expectativa com o progresso da remodelação no imóvel não podia ser melhor. “Na velocidade que os trabalhos estão sendo realizados, nós conseguiremos concluir esta reforma e poder proporcionar a juízes, magistrados, servidores e jurisdicionados uma melhor prestação jurisdicional. Saio muito satisfeito desta visita”, afirmou ele, para quem o prédio surpreenderá beleza e modernidade.

O presidente visitou também o almoxarifado do canteiro de obras, onde estão sendo armazenados os aparelhos de ar-condicionado que estão sendo retirados do antigo prédio. Cerca de 300 desses equipamentos estão sendo embalados (foto abaixo) e serão encaminhados para as comarcas do interior, onde serão reaproveitados.

Primeira reforma
Esta é a primeira reforma pela qual passa o edifício, construído em 1986. O planejamento inclui a substituição de todas as instalações elétricas, lógicas, e hidrossanitárias, troca de equipamentos de combate a incêndio, substituição dos elevadores e colocação de acabamento e revestimento similares ao Bloco A, que foi inaugurado no fim de 2018.

O valor da obra foi inicialmente orçado em R$ 99,5 milhões, alcançando, ao final da concorrência pública, a quantia final de R$ 68,2 milhões, o que significa uma economia na licitação de R$ 31,2 milhões, ou seja, 31,39% do valor previsto. (Texto: Aline Leonardo - Fotos: Acaray M. Silva)