O Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Estado de Goiás (GMF-GO) realizou, nesta quarta-feira (8), a primeira reunião para tratar da internação de menores. Na pauta de assuntos, foi abordado o problema da má condição dos centros de internação, além da falta de vagas, bem como o problema da internação provisória, que se dá nas delegacias durante os 5 dias seguintes ao flagrante.

Segundo a juíza auxiliar da presidência do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), Sirlei Martins da Costa, o encontro foi produtivo para buscar também soluções quanto à situação de Caldas Novas, que está com a delegacia interditada para internações provisórias de adolescentes, que têm prazo máximo de cinco dias, até encaminhamento para os centros de internação pelo Grupo Executivo de Apoio à Criança e Adolescente (Gecria). “Por meio da reunião, conseguimos estabelecer um prazo de 20 dias para apontamento das delegacias na região de Caldas Novas e Catalão que receberão os menores apreendidos em flagrante”, destacou a magistrada.

Também participaram da reunião o desembargador Jairo Ferreira Júnior; o juiz-auxiliar da Corregedoria Geral de Justiça do Estado de Goiás, Donizete Martins; o juiz coordenador do GMF, Carlos José Limongi Sterse; o juiz substituto Renato César Pinheiro;coronel Aylon José de Oliveira Júnior, da Segurança Pública Estadual; o diretor do Gecria, Daniel Santos da Silva; superintendente da Secretaria de Desenvolvimento, Edumont Parreira Júnior; o coordenador do CAO da Infância e Juventude, Rafael de Oliveira; o promotor de Justiça, Frederico Santos; do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Vanessa Rosa Bastos; a delegada-geral adjunta, Letícia Franco de Araújo; a advogada setorial da SSP, Cynthia Caroline de Bessa; Murilo Polati, da assessoria da SSP; Guilherme Christiano, da Procuradoria Geral do Estado; e Rogério Ferreira, da Polícia Civil. (Texto: Lilian Cury / Fotos: Daniely Lima – Centro de Comunicação Social do TJGO)