O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 1ª Vara Criminal de Goiânia, mandou a júri popular o servente Maicon de Oliveira Santos, acusado de atear fogo em Carlos Alberto Menezes da Silva, que morreu dias depois devido as queimaduras.

Para sua decisão, o magistrado levou em consideração as provas presentes nos autos. Segundo ele “a materialidade (do crime) encontra-se demostrada e existem indícios de autoria que pesam contra o denunciado”.

Consta dos autos que em 3 de julho de 2011, Maicon ateou fogo em Carlos, enquanto ele dormia. O acusado e a vítima moravam nas dependências da Fábrica Vaz Carretas, onde trabalhavam. Eles passavam por constantes desavenças por causa da divisão e execução do serviço.

No dia do crime, Maicon e Carlos Alberto tomaram cerveja por algum tempo na porta da fábrica e, após o almoço, Carlos tomou banho e deitou-se no chão de um cômodo. O suspeito, aproveitando que estava sós com a vítima, acendeu as chamas do fogão que estava próximo e em seguida jogou gasolina sobre o corpo e o incendiou.
Carlos foi encaminhado ao Hospital de Queimaduras, onde permaneceu internado por 14 dias e morreu devido aos queimaduras. (Texto: Arianne Lopes – Centro de Comunicação Social do TJGO)