Reportagem veiculada hoje pelo jornal O Popular, com o título “Judiciário goiano é o mais caro do País”, incorre em grave erro, ferindo a imagem da Justiça goiana junto aos leitores do jornal. O título é incorreto, inverídico e contraria as informações contidas no próprio corpo da matéria. Outra incorreção se verifica no gráfico ilustrativo sobre gastos mensais com servidores, em que o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) aparece em 1º e 8º lugares, sendo que a posição correta é esta última.

O próprio enfoque da matéria em pauta é questionável, pois induz o leitor a pensar que os juízes goianos recebem salários mais do que o dobro do que têm direito, o que não é verdade. Os magistrados são remunerados tendo como parâmetro as remunerações dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Os valores a mais que vêm sendo pagos são diferenças salariais de anos anteriores. Essas diferenças legais foram parceladas pelo Judiciário goiano, a fim de impactar menos o orçamento do Tribunal.

Ressalte-se a estranheza que o erro grave cometido pelo O Popular, coisa que vai se tornando reincidente contra um Poder que prima pela ética, transparência e fiel cumprimento da lei. Todas as despesas, seja com pessoal ou outras, realizadas pelo Tribunal se encontram no Portal da Transparência de forma discriminada e clara. (Centro de Comunicação Social do TJGO)