O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, do 1° Tribunal do Júri da comarca de Goiânia, presidirá, em novembro, dois júris envolvendo crimes passionais. O primeiro será no dia 3 de novembro, quando Adriano Pantoja do Rosário vai a júri popular por ter matado a companheira a facadas, por ciúmes, durante discussão em casa, no dia 28 de março de 2015.

Já em 21 de novembro, será a vez de Bruniel Silva Vieira da Costa, Railson Coelho Delfino de Sousa e Érick Barbosa Alves. Eles teriam matado, no dia 12 de abril de 2015, Karoline Alves Clemente, a mando do próprio namorado, Railson, por ciúmes.

Consta dos autos que o primeiro réu, Adriano Rosário, e a vítima mantiveram relacionamento amoroso por cerca de três anos, mas devido à agressividade e o ciúme exagerado de Adriano, Luciene resolveu romper, fato que não foi aceito por ele. Morando em casas separadas, Adriano descobriu o endereço da vítima e passou a vigiá-la, além de lhe ameaçar de morte várias vezes por meio de ligações telefônicas.

No dia dos fatos, o réu estava aguardando a chegada da vítima perto de sua casa quando viu que um outro homem a deixou em casa. Ele começou a agredir a ex-namorada, quando ela entrou em sua casa para tentar fugir do agressor, mas foi perseguida por Adriano, que a atingiu com várias golpes de faca.

Sobre o outro crime, narra a denúncia que, no dia 12 de abril de 2015, por volta das 17 horas, Bruniel, Érick e dois menores, agindo a mando de Railson de Sousa, mataram a vítima Karoline. De acordo com as investigações, a vítima tinha um relacionamento amoroso com Railson, que se encontrava preso no Complexo Prisional Odenir Guimarães, local que Karoline frequentava todos os domingos para visitá-lo.

Ainda conforme apurado, o relacionamento dos dois era marcado por várias brigas, principalmente por motivo de ciúmes da parte dele. Próximo ao fato, acabaram se desentendendo e terminaram o namoro, o que teria motivado o réu a encomendar a morte de Karoline, pois imaginava que ela o estivesse traindo. (Texto: Arianne Lopes – Centro de Comunicação Social do TJGO)