Magistrados que integram o Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Estado de Goiás (GMF-GO) apresentaram relatório de atividades ao governador Ronaldo Caiado, durante reunião nesta quinta-feira (16), no Palácio Pedro Ludovico Teixeira. Participaram a coordenadora, juíza Telma Aparecida Alves, o juiz auxiliar da corregedoria geral de Justiça de Goiás, Donizete Martins de Oliveira, o desembargador Jairo Ferreira Júnior, e o juiz de Goianésia, Decildo Ferreira Lopes.

Além de apresentar o GMF, o encontro teve a intenção de levar ao conhecimento do Chefe do Executivo Estadual os principais pleitos da área, como a necessidade da aquisição de novas tornozeleiras e da ampliação de vagas para detentos no interior, conforme apontou Telma Aparecida, que atua há mais de 20 anos como juíza na área de execução penal. Uma das alternativas, segundo a magistrada apontou, é realização de parcerias com o Conselho da Comunidade para reformas e ampliações de unidades prisionais, enquanto não há disponibilidade orçamentária para criação de grandes presídios regionais.

“O encontro foi extremamente positivo, para colocar o GMF à disposição do Executivo e, assim, resolvermos em conjunto as situações que estrangulam o sistema penitenciário goiano, apesar de entendermos as dificuldades de orçamento”.

Representando a CGJGO, o juiz Donizete Martins também elogiou a iniciativa e destacou “o compromisso do GMF em levar a situação dos presídios em Goiás ao conhecimento do governador e estabelecer diretrizes e buscar o que pode ser melhorado”. Ciente das dificuldades que o Estado de Goiás enfrenta na questão de verbas, o desembargador Jairo da Costa afirmou que “o governador está sensível às questões apresentadas e disposto a solucionar os entraves, a médio e longo prazos.

Na ocasião, Telma Aparecida aproveitou para presentear o governador com peças de tear feitas por reeducandos do regime fechado do Complexo Prisional Odenir Guimarães, de Aparecida de Goiânia (foto abaixo). Ronaldo Caiado agradeceu e elogiou a iniciativa, que contribui, em sua opinião, “para reintegrar os presos às suas famílias e à sociedade”. (Texto: Lilian Cury / Fotos: Wagner Soares - Centro de Comunicação Social do TJGO)