A corregedora-geral da Justiça, desembargadora Beatriz Figueiredo Franco, realizou, na tarde desta terça-feira (16), no auditório do Fórum da comarca de Luziânia, a terceira de cinco audiências públicas previstas para serem realizadas até o final deste ano.

Beatriz Figueiredo agradece receptividade de Alessandra Gontijo Acompanhada do juiz-auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás (CGJGO) e coordenador do Projeto Audiências Públicas, Ronnie Paes Sandre, e ainda, da assessora de Orientação e Correição, Simone Bernardes Nascimento Ribeiro, a corregedora foi recepcionada pela diretora do Foro local, juíza Alessandra Gontijo do Amaral.

Grande número de representantes da sociedade, membros do Ministério Público (MP), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Procuradoria-Geral do Estado (PGE), poderes Executivo e Legislativo do município, entre outros, estiveram presentes. Na abertura do evento, Alessandra Gontijo disse de sua satisfação ao receber o projeto Audiências Públicas na comarca por entender ser, esse, um ato democrático. “Em dez anos de magistratura é a primeira vez que vejo a Corregedoria tomar uma iniciativa como essa”, comentou, referindo-se ao fato de Beatriz Figueiredo ter se deslocado, com sua equipe, para se aproximar da sociedade. “É muito importante que projetos como esse sejam criados e executados porque, a bem da verdade, a sociedade precisa de fato ser ouvida já que ela é o julgador dos julgadores, que somos nós”, analisou.

Agradecendo a receptividade, Beatriz Figueiredo esclareceu que as audiências públicas têm, de fato, o objetivo de aproximar o órgão da sociedade, em especial aquelas de municípios do interior do Estado. “A Corregedoria fica na capital e o deslocamento envolve tempo e custos, por isso pensamos nesse projeto, como forma de ouvir o cidadão, o usuário da Justiça, saber de suas sugestões, críticas e dúvidas”, comentou. Beatriz disse, ainda, que Luziânia foi escolhida para sediar uma das audiências públicas em virtude do alto índice de violência que tem alarmado a população local. A Corregedoria já realizou audiências públicas em Cavalcante e Catalão e deverá visitar Uruaçu e Jataí ainda neste ano.

Juíza Flávia Zuza tira dúvidas sobre metodologia de trabalhoRonnie Paes Sandre, por sua vez, disse que, com o projeto, a CGJGO demonstra estar acompanhando a evolução da sociedade. “A Corregedoria não é mais aquele órgão estático, que era antigamente. Ao deslocar-se para o interior em busca de maior proximidade e comunicação, esta gestão demonstra ser antenada com os novos tempos, quando a mobilidade é uma tendência sem volta”, analisou.

Em clima de absoluta informalidade, Beatriz Figueiredo e equipe ouviram as queixas, dúvidas e sugestões dos presentes, com o objetivo de solucionar ou esclarecer questões relacionadas, entre outras, ao atendimento de servidores, Projudi e processo judicial eletrônico (Pje), custas processuais, metodologia de trabalho de juízes, processos de execuções fiscais, e, notadamente, escassez de juízes e servidores.

Estavam presentes, também, a juíza da 2ª Vara Criminal da comarca, Alice Teles de Oliveira; titular do 1º Juizado Especial Cível, Rosana da Silveira; juíza da 1ª Vara Cível, Flávia Cristina Zuza; juiz da Infância e da Juventude, Roberto Bueno Olinto e titular da 2ª Vara Cível, Fazendas Públicas, de Registros Públicos e Ambiental, Soraya Fagury Brito.

Coleta Seletiva

Após a audiência, a corregedora-geral prestigiou o lançamento do Projeto Coleta Seletiva do Lixo, encampado por Alessandra Gontijo. Segundo a diretora do Foro de Luziânia, a cidade não possui sistema de coleta seletiva e essa iniciativa – que segue recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – tem por objetivo iniciar trabalho de conscientização da população local a respeito. “Sei que é bem arrojado, mas alguém precisa começar”, comentou Alessandra. (Texto: Patrícia Papini – Assessoria de Imprensa da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás / Fotos: Aline Caetano – CCS/TJGO)

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