Foi realizada na manhã desta segunda-feira (4), no auditório do Fórum Cível, no Parque Lozandes, mais uma edição do programa Oficina de Pais, que em dezembro completará seis anos de atividades ininterruptas.

Planejado com o objetivo de difundir conhecimento e dar orientação às famílias de pais separados sobre como lidar com disputas de guarda dos filhos, o programa Oficina de Pais é resultado de uma parceria entre o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) e a Associação de Terapia Familiar de Goiás (Atfago), com o apoio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O programa vem sendo desenvolvido no TJGO desde novembro de 2013, visando difundir uma cultura de paz acerca das situações de conflitos provenientes do término da relação conjugal, diminuindo, assim, as consequências para os filhos e os próprios envolvidos.

No Poder Judiciário goiano, o projeto teve como precursora a titular da 1ª Vara de Família de Goiânia, Sirlei Martins da Costa, atualmente, juíza auxiliar da Presidência do TJGO. “A oficina é uma importante ferramenta para preparar as pessoas no sentido de lidar melhor com a criação dos filhos após o divórcio, além de propiciar uma tomada de consciência de que é necessário preservar, sobretudo, a integridade psicológica e emocional da criança”, afirmou a magistrada em matéria publicada no site do TJGO, em novembro do ano passado.

Conforme a presidente da Atfago, psicóloga Ângela Baiocchi, o programa se consolidou como uma possibilidade, tanto para o Poder Judiciário, quanto para a psicologia, de contribuir com as famílias a lidarem com os conflitos pós-separação. “A oficina consiste numa ferramenta colaborativa de grande alcance, já que é feita mensalmente, e não raro, percebemos integrantes participando, voluntariamente, pela quinta ou sexta vez”. Recém-separada de um casamento de vinte anos, a costureira Maria Aleluia Santana, mãe de Luana, 8 anos, tem encontrado orientação e suporte emocional na Oficina de Pais. “As psicólogas ensinam a gente a lidar com os conflitos da separação, sem colocar as crianças no meio do problema”, relata. (Texto e fotos: Carolina Dayrell - Centro de Comunicação Social do TJGO)

 

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