O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) vai promover, nesta quarta-feira (5), treinamento virtual da campanha Sinal Vermelho, em parceria com a rede de drogarias Santa Marta, Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de Goiás, Polícia Militar, Guarda Civil Metropolitana e Advogadas do Brasil.

A campanha é de iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). Em Goiás, é realizada pela Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do TJGO. A ação propõe que mulheres agredidas denunciem de maneira silenciosa, bastando mostrar um 'X' feito na palma da mão para um atendente de farmácia, que, por sua vez, se encarrega de chamar a polícia. Segundo o Juiz Vitor Umbelino, vice-coordenador do grupo estadual, há um incremento dos obstáculos para que a mulher vítima de violência doméstica denuncie o agressor junto às delegacias de polícia. “Assim, para que a campanha Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica possa alcançar seus objetivos, disponibilizando à mulher vítima de violência doméstica uma forma de denúncia silenciosa junto às farmácias e drogarias de todo o estado de Goiás, é imprescindível que haja a devida capacitação de farmacêuticos, balconistas e atendentes de farmácias, possibilitando, assim, o devido encaminhamento dos casos às autoridades policiais competentes para a apuração dos fatos”, observou o magistrado.

Dessa forma, TJGO e entidades parceiras se juntaram para capacitar a equipe das lojas da rede Santa Marta em como agir diante do acolhimento a mulher vítima de violência doméstica, abordando também como será a ação de mobilização e a importância dessa campanha inovadora e humanitária.

A programação do treinamento será aberta pela presidente da Coordenadoria, desembargadora Sandra Regina Teodoro Reis e conta, ainda, com participação do vice-coordenador do grupo, juiz Vitor Umbelino Soares Júnior; da psicóloga Daniele Rodrigues Nascimento; da coordenadora Estadual da Patrulha Maria da Penha, Tenente Coronel Michella Rodrigues Pires Bandeira; da coordenadora do Projeto Mulher Mais Segurar da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia, Flávia Modesto; e da vice-presidente do Sinfargo, Maria Cristina Ramirez. (Texto: Lilian Cury - Centro de Comunicação Social do TJGO)

 

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