A presidente da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargadora Sandra Regina Teodoro Reis, esteve, na segunda-feira (11), com a coordenadora do Curso de Direito da Universidade Salgado de Oliveira, Antônia Chaveiro Martins, para tratar da parceria firmada entre as instituições para a 13ª Semana Pela Paz em Casa. A iniciativa visa ampliar a rede de atendimento psicológico e jurídico a toda população, especialmente as ofendidas de violência doméstica e familiar.

O encontro contou com a presença dos servidores da Coordenadoria da Mulher, Carlos da Silva Gonçalves, Daniela de Pádua Rezende e da secretária executiva da unidade, Lucelma da Messias de Jesus.

Nesse mesmo dia, Sandra Teodoro Reis recebeu integrantes do Movimento de Mulheres Negras de Goiânia e Aparecida de Goiânia, para estabelecer uma agenda de ações de enfrentamento a violência doméstica e familiar contra mulheres negras.

Durante a reunião, foi observado que, segundo o Atlas da Violência de 2018, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o Estado de Goiás tem a pior taxa de homicídios de mulheres negras e a taxa mais acentuada em relação ao homicídio de mulheres brancas. Diante dessa realidade, a Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar buscou a parceria com o movimento, para planejar ações integradas e intersetoriais.

A reunião contou com a participação do juiz Vitor Umbelino, da comarca de Rio Verde; da assistente social Sherloma Aires e da psicóloga Daniele Rodrigues, assim como da secretária Lucelma Messias.

Também marcaram presença as representantes das seguinte entidades: Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres da Prefeitura de Goiânia, Ana Carolina, Amanda Santos e Lucíula Cascão; Conselho da Mulher de Aparecida de Goiânia, Regina Aparecida e Célia Maria; Associação Quilombola de Aparecida de Goiânia, Maria Lúcia; Fórum de Mulheres Negras de Aparecida de Goiânia, Marta Ivone; Grupo de Mulheres Negras Dandara do Cerrado, Marta Cezária; e Movimento de Mulheres Negras, Lélia Gonçalves, Iêda Leal e Roseane Silva. (Texto: Lílian de França – Centro de Comunicação social do TJGO)

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