Fernanda Santos, articulista e assistente jurídica, nutre, desde a época da faculdade, grande admiração pelo trabalho do professor de Direito Processual Civil, Luiz Rodrigues Wambier. Ela adquiriu a obra completa do autor em lojas de livros usados. Há aproximadamente uma década, Fernanda escreveu um artigo num jornal de grande circulação da capital goiana, mencionando as reflexões do jurista. Posteriormente, uma mestranda, aluna do professor Wambier, leu o artigo e compartilhou com o docente, que, por sua vez, enviou um livro com dedicatória para Fernanda.

Fernanda tem aspirações distintas para essa 8ª edição do Fórum Nacional de Mediação e Conciliação (Fonamec), realizado nestas quinta (11) sexta (12) na sede do TJGO. Além de se inteirar sobre as reflexões de renomados juristas brasileiros a respeito da desjudicialização de processos, ela veio com a expectativa de encontrar o mestre, a quem ela tem como uma de suas principais referências do meio jurídico. Para o aguardado encontro, ela trouxe a coleção completa do autor para que fosse autografada. “O encontro com o professor Luiz Rodrigues Wambier foi a realização de um sonho antigo, dos tempos da graduação, e que passou pelas especializações feitas em Direito do Consumidor e de Direito Penal e Direito Processual Penal, e para estudos futuros em Processo Civil”, conta a assistente.

Luiz Rodrigues Wambier ministrou palestra, na manhã desta sexta-feira (12), dia de encerramento da 8ª edição do Fonamec, com o tema ajuizamentos predatórios e litigância de má-fé, assuntos que ele considera serem problemas evidentes no Judiciário brasileiro. “São pessoas que, frequentemente, sob o benefício da justiça gratuita, arriscam, por não ter o que perder. Há um volume grande de demandas sem fundamento que insistem em sobrecarregar o Judiciário com discussões desnecessárias, muitas vezes fruto de uma aventura jurídica”, esclarece.

Para o presidente do Instituto Justiça e Cidadania, Tiago Salles, que atua na organização do evento, em parceria com o TJGO, “hoje é o dia de discutir questões relevantes para a prática da mediação, especialmente na área da saúde, que representa um considerável impacto econômico. Também será debatido sobre a mediação dentro dos cartórios extrajudiciais, e como essas instituições de fé pública podem ajudar no processo de mediação”. (Texto: Carolina Dayrell/ Foto: Aline Caetano - Centro de Comunicação Social do TJGO)

  •    

    Ouvir notícia: