Após o intervalo do almoço, o juiz Eduardo Pio Mascarenhas, presidente da sessão do 1º Tribunal do Júri de Goiânia, retonou os trabalhos. Nesse momento, a defesa está com a fala.

Os trabalhos foram iniciados pelo promotor Paulo Eduardo Penna Prado. Ele fez algumas explanações sobre a denúncia, mostrando os fatos de depoimentos que sustentaram as alegações finais do Ministério Público. Exibiu aos jurados fotos das vítimas anexadas aos autos e do local do crime, que segundo ele, confirmam a materialidade dos fatos.

Ele fez questão de destacar que o crime ocorreu de forma diferenciada. "A arramação que fizeram em Martha não é qualquer pessoa que faz", insistiu.

Ainda pelo MPGO, o promotor Guiliano da Silva Lima destacou a impossibilidade de os representantes do MP terem a intenção de prender inocentes, assim como os magistrados de todos os graus. Ressaltou a importância de cada um dos envolvidos no trâmite processual e reiterou a veracidade das provas carreadas aos autos do processo.

Em seguida, o promotor de justiça Paulo Pereira dos Santos criticou a morosidade provocada pela excessiva quantidade de recursos permitidos pela lei. Falou também sobre a dificuldade de promover a Justiça quando os envolvidos são pessoas com grande poder aquisitivo e a facilidade de contratar profissionais capacitados para promover a sua defesa.

Ele lembrou o trabalho desenvolvido pelo MPGO na promoção da Justiça. Fez um paralelo entre o processo em julgamento e o processo de impeachment em curso no País, segundo ele, as mesmas “farsas verificadas nacionalmente são observadas aqui”. De acordo com o representante ministerial, os réus negam a autoria dos fatos, na tentativa de enganar a opinião pública.

Falou também sobre a tentativa de os acusados transferirem a responsabilidade dos crimes no delegado que presidiu a investigação. Relatou sobre as provas falsas levadas aos autos, no sentido de criar álibi para o acusado Alessandri. Lembrou a falsificação de documentos e tentativa de contratar criminosos para assumirem a autoria do crime. (Texto: João Carlos de Faria / Fotos: Hernany César - Centro de Comunicação Social do TJGO)

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