Com a aprovação da Resolução nº 176, de 10 de dezembro de 2021 pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), a comarca de Goianésia sofreu alterações em sua estrutura organizacional, especificamente nas competências e denominações das varas cíveis. A reestruturação permitiu que a 2ª Vara Cível de Goianésia também seja competente para o processamento e julgamento de feitos relacionados à Família e Sucessões. Então, a 1ª Vara Cível da comarca de Goianésia ficou com competências e denominação de Cível, de Família, Sucessões e da Infância e da Juventude e a 2ª Vara como Cível, Ambiental e Família e Sucessões.

“As mudanças fazem parte de um consciente projeto de modernização do Judiciário goiano, no sentido de melhorar a prestação jurisdicional e oferecer um serviço mais célere e eficiente à população”, afirmou, à época da aprovação, o presidente do TJGO, desembargador Carlos França.

Conforme despacho do presidente do TJGO, no próximo dia 18 de janeiro, a Unidade de Atendimento aos Usuários de Sistema fará a redistribuição processual de parte do acervo de Família e Sucessões da 1ª Vara Cível para a 2ª Vara Cível da comarca de Goianésia. Com a nova situação, as varas cíveis de Goianésia terão uma maior fluidez e equilíbrio na movimentação processual. A 1ª Vara Cível tem 4.869 novos casos, enquanto a 2ª tem apenas 1.240. Com a reestruturação, a distribuição ficará mais equânime, com 3.308 processos na primeira e 2.832 na segunda.

A juíza auxiliar da Presidência, Sirlei Martins da Costa, que é responsável pelo gerenciamento do projeto, explica que esse equilíbrio na distribuição dos processos é fundamental para uma racionalização capaz de promover a agilidade processual, meta principal da gestão do desembargador Carlos França. “O objetivo é, além de melhor atender à população, redistribuir a carga de trabalho de magistrados e servidores, com volumes equitativos de processos”, afirmou a magistrada. (Centro de Comunicação Social do TJGO). 

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