Em universo de quase 2 milhões de processos em tramitação na Justiça Estadual goiana, é enorme o número de decisões e sentenças proferidas pela magistratura de 1º grau que são atacadas por  recursos para  o Tribunal de Justiça, além do elevado número de ações originárias que ali tramitam. Dessa forma, o segundo grau do Judiciário goiano, assim como tem ocorrido com o primeiro grau, tem recebido melhoria estrutural da atual gestão do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO). Nesse contexto, na data de hoje, a 7ª Câmara Cível, recentemente instalada, deu início às sessões de julgamento. Para o novo colegiado, que é composto por duas desembargadoras, Doraci Lamar Rosa da Silva Andrade e  Ana Cristina Ribeiro Peternella França, e por três desembargadores, Fabiano Abel de Aragão Fernandes, Sebastião Luiz Fleury e Sérgio Mendonça de Araújo, foram distribuídos quase 6 mil processos nos primeiros 45 (quarenta e cinco dias) de atuação.

“O TJGO ganha muito com essa conquista, possível com a criação dos 10 novos cargos de desembargador. É uma necessidade premente, que possibilitou a instalação, também, da 3ª Câmara Criminal do TJGO. Cada desembargador integrante desta nova câmara cível  já recebeu 1.191 recursos e ações originárias, o que demonstra um volume de distribuição elevadíssimo e uma necessidade plenamente justificada”, afirmou o presidente do TJGO na abertura da sessão de julgamento.



A 7ª Câmara Cível foi criada pela Lei nº 21.237, de 12 de Janeiro de 2022, que alterou a Organização Judiciária do Estado de Goiás. Ainda em sua fala no início da  sessão presencial inaugural, o desembargador Carlos França colocou a presidência do TJGO à disposição do colegiado e afirmou que a “Justiça goiana estará bem servida,  com colegas preparados, dedicados, competentes e compromissados em atender da melhor forma possível a sociedade. O chefe do Judiciário estadual agradeceu o convite do presidente e desembargador Fabiano Abel de Aragão Fernandes  para estar presente à primeira sessão presencial da nova câmara cível e desejou êxito nos trabalhos a cada um dos componentes do colegiado. Por fim, saudou a representante do Ministério Público de 2o grau, a procuradora de justiça Eliane Fávoro, os advogados e advogadas presentes e as servidoras e servidores, na pessoa do secretário Sávio Magalhães.

Escolhido para presidir o novo colegiado, o desembargador Fabiano Abel de Aragão Fernandes (foto abaixo), inicialmente, agradeceu a confiança dos demais integrantes do órgão julgador. “Fico extremamente honrado de poder compor uma Câmara tão seleta, na qual os integrantes sempre honraram a toga que vestiram. São profissionais que admiro e estaremos juntos trabalhando em prol da Justiça”. Em seguida, o presidente da 7a câmara cível  registrou o contentamento e honra dos membros do colegiado em contar com a presença do presidente Carlos França na sessão presencial inaugural.



Composição

Em seguida, os integrantes também se pronunciaram. O desembargador Sebastião Luiz Fleury (foto abaixo) também afirmou que “sente satisfeito e honrado em compor o colegiado” e agradeceu a presença dos demais presentes, como o órgão ministerial e advocacia “uma vez que a Justiça é um conjunto, sem os quais não há prestação jurisdicional”.



O desembargador Sérgio Mendonça (foto abaixo) também agradeceu o apoio das servidoras e servidores, que desempenham papéis fundamentais, em sua opinião, e destacou que “a secretaria é a base da Câmara”, elogiando o dirigente, Sávio Magalhães.



Nesse sentido, a desembargadora Doraci Lamar (foto abaixo) compartilhou da opinião e lembrou que “o secretário começou sua carreira como pró-jovem no TJGO e é gratificante ver seu crescimento profissional”. A magistrada também frisou que pretende “atender o jurisdicionado da melhor forma possível” e elogiou a escolha de todos os nomes do colegiado, a quem os citou nominalmente.



Por fim, a desembargadora Ana Cristina Ribeiro Peternella França (foto abaixo) destacou que a sessão inaugural é um momento marcante nas trajetórias profissionais dos membros daquele colegiado.

“Depois de 33 anos atuando no Ministério Público, passei a integrar o TJGO na vaga destinada ao quinto constitucional. Iniciamos, agora, o trabalho colegiado destinado a alcançar nosso ideal de justiça, de forma unida, harmônica e rica, com conhecimento, cultura e história de cada um de nós”.  (Texto: Lilian Cury/ Prints e edição de imagens: Acaray Martins- Centro de Comunicação Social do TJGO)

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