O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás informa que, apesar das oscilações registradas por usuários externos nos últimos dois dias, o Projudi está ativo e funcionado normalmente. As intercorrências reportadas se devem ao hackeamento da certificadora Valid, entidade externa ao Poder Judiciário goiano.

De acordo com o juiz auxiliar da Presidência Aldo Sabino, responsável pelo gerenciamento do Projudi, a Ordem dos Advogados do Brasil foi informada do sequestro de dados da Valid e o TJGO colocou sua Diretoria de Tecnologia de Dados à disposição de sua Secretaria-Geral, dando plena ciência da invasão da Valid.

“Compreendemos a insatisfação da parcela daqueles que escolheram a Valid como certificadora, mas esse não é – de forma alguma - um problema que pode ser atribuído ao TJGO”, afirmou Aldo Sabino, que afirmou que o episódio demonstra a segurança do Projudi.

“Diante da invasão da Valid, quando o usuário que escolheu essa certificação entra no sistema, por uma questão de segurança, o Projudi não valida o acesso porque a empresa certificadora está off-line. Quando o projudi faz esse bloqueio, ele protege todo o sistema que, em nenhum momento, sofreu qualquer risco mesmo diante do ataque à cerficadora”, reforçou Aldo Sabino.

Mesmo sem qualquer obrigação legal, visto que a instabilidade foi provocada por fatores externos ao TJGO, por uma questão de cooperação com a advocacia, o TJGO optou por emitir uma certidão para suspensão dos prazos.

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