O presidente do TJGO, desembargador Carlos França, numa demonstração de acolhida, boa convivência institucional e harmonia com outros Poderes, concedeu a palavra ao governador Ronaldo Caiado, uma vez que foi dele a escolha de dois dos novos desembargadores.



O desembargador Silvânio Divino de Alvarenga, magistrado de carreira, destacou em seu discurso que julgar é uma tarefa imensurável e mística, que o julgador tem que ser cauteloso, humilde e responsável, posto que quem julga será julgado rigorosamente. Ele relembrou sua carreira no Judiciário goiano e citou a mitologia grega. “Na qualidade de magistrado de carreira, tendo passado por diversas comarcas deste Estado de Goiás, e agora desembargador do TJGO, assim como simboliza a mitologia grega em que a Deusa da Justiça exibe uma balança, sempre pautei as minhas decisões no bom senso, equilíbrio, ética, respeitando o ordenamento jurídico e contemplando o bem”, frisou.

O desembargador Vicente Lopes da Rocha Júnior, advindo da OAB-GO, afirmou que hoje vive a realização de um sonho e agradeceu aos familiares e amigos. De acordo com ele, o Poder Judiciário deve servir à melhoria da sociedade e da vida das pessoas, principalmente daquelas menos abastadas. “A função jurisdicional deve ser exercida de forma equidistante, entre o puro positivismo e o simples subjetivismo, entendendo a regra de direito como um ponto de partida, a permitir sua adaptação à realidade social”, salientou.

O desembargador Eliseu José Taveira Vieira, advindo do MPGO, relembrou suas origens, raízes e sua trajetória profissional, que iniciou em 1985 como integrante do MPGO. “Entendo, portanto, que é pelo direito à vida digna dos cidadãos que o Ministério Público deve existir. Agora, no alvorecer do magnânimo exercício de magistratura goiana, venho reiterar meu compromisso de honrar a história de grandeza institucional do Poder Judiciário de Goiás, em cujas fileiras ora tenho a felicidade de adentrar no cargo de desembargador pelo Quinto Constitucional”, destacou.

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