O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Carlos França, encerrou, nesta terça-feira (28), a oficina voltada aos oficiais de justiça que cumprem mandados oriundos do Plantão Judicial Estadual. A oficina,  realizada durante dois dias (27 e 28),  no Salão Nobre do Órgão Especial do TJGO, tem o objetivo de  aperfeiçoar os procedimentos e propor soluções para os problemas enfrentados durante o plantão. A iniciativa é uma parceria da Central de Processamento Eletrônico (CPE) e da Diretoria de Planejamento e Inovação (DPI) com o Laboratório de Inovação e Inteligência (InovaJus) do TJGO. A secretária geral do TJGO,  Dayhenne Mara Martins Lima Alves, e a assessora jurídica da presidência, Juliana Requi, também participaram do encerramento.

O chefe do Poder Judiciário goiano, desembargador Carlos França, ressaltou a satisfação de participar daquele encontro, cumprimentou os oficiais de justiça que fizeram parte da oficina, como também todos os oficiais de justiça do Poder Judiciário goiano. “O oficial de justiça tem uma atuação muito importante na prestação jurisdicional. Cumprir rápido o mandado é a prestação jurisdicional sendo entregue. E quem ganha com esse serviço é a sociedade”,  destacou Carlos França.

“Podem contar conosco, as sugestões são muito bem-vindas. São demandas que podem e devem ser acolhidas porque, melhorando as condições de trabalho dos  oficiais de justiça, quem ganha é o jurisdicionado, e a sociedade”, frisou Carlos França sobre as sugestões advindas do encontro.

A coordenadora  da CPE, Cássia Aparecida de Castro Alves, afirma que os oficiais que participam da oficina cumprem atos de todo o Estado, inclusive de forma virtual. "Nós solicitamos um relatório depois do plantão do recesso e eles identificaram diversas dificuldades no dia a dia, como a forma de receber os documentos e a forma de cumprimento.  Nosso objetivo, com essa oficina, é saber quais são os problemas que enfrentam e como podemos resolvê-los e, ao final, sairmos com um documento com as propostas para melhorar os procedimentos", explica.



 O presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça e Avaliadores do Estado de Goiás (Sindojus-GO), Eleandro Alves Almeida, avalia que a iniciativa é importante para o processo de integração, que é desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça. "O CNJ hoje desenvolve um sistema de integração e de comunicação entre os tribunais, servidores e a sociedade. Essa ambientação do Laboratório de Inovação e Inteligência, que vem escutar a categoria, que muito atua dentro o plantão, é importante para desenvolver novas técnicas de trabalho, para encontrar soluções aos problemas peculiares que podem acontecer, facilitando com que o plantão em si e todo o trabalho nele realizado, seja muito melhor, mais célere e mais eficiente. Por isso, é essencial ouvir quem está na ponta, para poder, neste conjunto de demandas, encontrar a melhor solução para que o jurisdicionado seja bem atendido", pontua.



O oficial de justiça Henrique Jorge Dias agradeceu à administração do TJGO pela oportunidade de ouvir as demandas e sugestões dos oficiais de justiça, como também ressaltou a relevância de discutir a revisão dos procedimentos da equipe, que, segundo ele, devem ocorrer com frequência. "Temos a oportunidade de colocar as nossas questões e, sobretudo, de contribuir para melhoria no nosso dia a dia de trabalho e também para oferecer uma boa prestação jurisdicional".  

 
 
Atuaram como facilitadoras da oficina, a diretora de Planejamento e Inovação do TJGO, Mislene Medrado, e a coordenadora de Inteligência e Inovação, Jaquelline Martins e Silva.  (Texto: Bruno Rocha e Karinthia Wanderley/ fotos: Wagner Soares- Centro de Comunicação Social do TJGO

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