O projeto foi criado para diminuir a solidão de crianças e adolescentes que vivem em casas de acolhimento, que estavam vivendo um isolamento severo por conta da pandemia da covid 19. E para aproximar essas pessoas de sua identidade e sonhos, buscou-se inspiração nos super-heróis e foi criada a Liga Infantil dos Heróis Comuns, composta por uma heroína negra, um índio, um garoto com deficiência, um cigano, uma menina branca e um pequeno médico.

O intuito do projeto ainda é levar informações e esclarecimentos sobre os direitos da criança e do adolescente e também busca fornecer elementos para o empoderamento dessas pessoas, dando a elas o direito de sonhar e de se verem como sujeitos capazes de alcançar feitos comparáveis a de super-humanos (super-herois), visando, sobretudo, a atender aos ideais igualitários, tendo em vista a importância da representatividade social.

Em 2020, o projeto iniciou nas redes sociais e foi ampliado para a publicação em forma de Gibi com distribuição em casas de acolhimento infantil em tarde recreativa de contação de histórias. Ainda, houve a produção de animação em forma de vídeo e apresentações virtuais dos heróis em abrigos e outras instituições interessadas em parcerias.

Durante todo ano de 2021 o projeto aconteceu com o uso da tecnologia, por meio de visitas virtuais em casa de acolhimento. Nestes encontros, o vídeo animação era apresentado seguido de um bate papo dos heróis com as crianças e adolescentes. Nos encontros, além de inspiração, é possível colher informações importantes dessas crianças. Informações que poderão contribuir para o destino dessas crianças. O projeto se tratou de uma inovação por ser um projeto que utiliza o imaginário dos heróis para carimbar sonhos e inspirações nessas crianças. Além do uso da tecnologia que foi uma parceira para que as visitas acontecessem durante todo ano. Até o momento o projeto atingiu em torno de 1000 crianças.

Cartilha Liga dos Heróis Comuns (mas especiais)

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