Em duas decisões de pronúncia, o juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 1ª Vara Criminal de Goiânia, mandou a júri popular Fabrício Barbosa Macêdo e Paulo César Martins da Silva.

No casa consta dos autos que, no dia 10 de janeiro de 2014, no setor Tupinambá, na capital, Fabrício matou Miguel Antunes Filho a marteladas. Miguel convivia com a mãe de Fabrício em união estável há cerca de quatro anos. No dia do crime, a vítima chegou na residência de sua amásia visivelmente embriago e ao depara-se com seu enteado, que também estava embriagado, deitado no colchão da sala, xingou e o ameaçou com uma cadeira. 

A discussão teria se dado devido ao fato da vítima não aceitar que colocassem o colchão na sala. Assim, os dois entraram em luta corporal e logo em seguida, Fabrício pegou o martelo que estava atrás da porta da sala e efetuou vários golpes na cabeça e nas costas de Miguel.

Na outra ação penal, o relato é de que, no dia 17 de abril de 2015, por volta das 23 horas, no setor Esplanada do Anicuns, em Goiânia, Paulo César Martins da Silva matou o irmão Alex Ricardo Martins da Costa a facadas. Apurou-se que no local do crime existem seis barracões destinados a aluguel. A vítima residia em um deles e hospedava Paulo César havia alguns dias.

No dia em que ocorreu o homicídio, a Alex convidou seu outro irmão (Johnathan) para jantar na casa dele. O convite foi aceito e, antes da refeição, os três foram para um bar onde ingeriram bebida alcoólica e depois voltaram para a casa de Alex e continuaram bebendo.

Ao terminar o jantar, Johnathan foi embora e, em dado momento, a Alex e Paulo César começaram a discutir porque a vítima achava que denunciado (Paulo César) deveria assumir um filho que não havia sido reconhecido. Momento em passaram para as agressões físicas, sendo necessário um vizinho os separarem.

Após a separação, Paulo César entrou na casa do vizinho, pegou uma faca e foi na direção da vítima, desferindo-lhe um golpe. Ela caiu, depois se levantou e correu para a casa do vizinho, deitando-se no sofá, onde mais uma vez foi ferida. (Texto: Arianne Lopes – Centro de Comunicação Social do TJGO)