Varley Ramos Costa foi  absolvido nesta segunda-feira (5), pelo juri popular. Ele havia sido denunciado pelo Ministério Público por ter matado o ex-namorado da esposa. A sessão foi presidida pelo juiz da 3ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida de Goiânia, Jesseir Coelho de Alcântara.

O conselho de sentença formado por cinco homens e duas mulheres absolveram o pedreiro que foi deportado dos Estados Unidos, onde morava, em outubro de 2018, por estar irregular no país. O Conselho de Sentença atacou a tese da defesa que, por sua vez, sustentou a tese absolutória da  negativa de autoria intelectual. 

Júri
O julgamento de Varley teve início por volta das 9h15 e terminou após às 17 horas. Sueli Gomes Correa Costa foi a primeira a  falar em juízo. Ela foi ouvida na condição de informante porque disse ser esposa do réu, deixando assim de prestar compromisso na forma da lei.

A mulher afirmou estar junto do pedreiro há mais de 30 anos e que tem 2 filhos. Ela afirmou que teve um relacionamento com a vítima, mas que havia acabado. “Eu acredito na inocência dele”, disse. Segundo ela, em 2004 foi para os EUA porque “a vida estava muito difícil”. Porém, terminou com o Luciano e voltou com o marido. “Eu soube da morte dele um dia depois que ele tinha morrido”, contou.

Ainda de acordo com a mulher, ninguém sabia da relação dela com o Luciano, somente a mãe as irmãs. “A gente não saía juntos. Meu relacionamento com ele não era público”, declarou ao juiz.

A irmã da vítima, Silvana Cristina de Carvalho Couto, disse que o relacionamento dos dois se tornou público depois. “Eles namoraram muito tempo e até usaram aliança”, enfatizou. Ela afirmou ainda que, mesmo depois que Sueli foi para os EUA, eles tiveram contato. “Tem fotos dela na neve. Ela mandava fotos e falava com ele. Eu acredito que ele amou muito ela e que ela também o amou”, pontuou. (Texto: Arianne Lopes / Fotos: Aline Caetano - Centro de Comunicação Social do TJGO)