O juiz Rinaldo Aparecido Barros (foto), lotado no Juizado Especial Cível e Criminal de Jaraguá, vai participar do 4º Simpósio Internacional para o Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, no Rio de Janeiro, nos dias 29 e 30 de maio.

Rinaldo é membro do Comitê Executivo da Rede Nacional de Cooeperação Judiciária e do Grupo de Trabalho de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas da Comissão de Acesso à Justiça e Cidadania, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A quarta edição do simpósio, promovido pelo CNJ em parceria com o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região – Rio de Janeiro - , tem como objetivo discutir temas específicos entre os agentes que lidam diariamente com esse problema. Além disso, os participantes aproveitarão a oportunidade para capacitação e aperfeiçoamento profissional e institucional na área referente ao Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.

O tráfico no Brasil

Quase 500 brasileiros foram vítimas do tráfico de pessoas no período de 2005 a 2011, segundo pesquisa realizada nos 11 estados de fronteira do Brasil, pelo Ministério da Justiça. A maioria das vítimas é mulher, com idade média de 18 a 29 anos, e adolescentes. Mas, além deles, outros grupos são vulneráveis, como os travestis, que recebem promessas de cirurgias de mudança de sexo, além de jovens que acreditam em ofertas de contratação em clubes esportivos do exterior.

Os traficantes usam de artifícios como promessas de casamento com estrangeiros e trabalhos como modelos internacionais para atrair as vítimas. Os países com maior índice do crime são aqueles localizados na Europa Ocidental, além do Brasil, que recebe mulheres paraguaias. Com relação ao trabalho escravo, há bolivianos, paraguaios, peruanos, chineses e bengalis – quem nasce em Banglandesh – explorados no Brasil, assim como são encontrados brasileiros na Europa. (Texto: Jovana Colombo – com informações do CNJ – Centro de Comunicação Social do TJGO)