O juiz Jesseir Coelho de Alcântara (foto), da 1ª Vara Criminal de Goiânia, aguarda resposta de ofício no habeas corpus (hc) em que  foi pedido o trancamento do inquérito policial que apura a morte do policial militar Marcello Alessandro Capinam Macedo, ocorrido em março deste ano. O advogado que impetrou o feito alega que o inquérito foi instruído com provas nulas, pois, por exemplo, não foram observados o exame de corpo de delito.

O advogado José Rubens de Araújo Júnior argumentou ainda que os termos do inquérito foram assinados pelo então delegado adjunto, Alexandre Bruno Barros, que não é concursado em Goiás, mas em Minas Gerais, lotado em Paracatu.

O magistrado determinou manifestação do Ministério Público (MP), que solicitou o envio de um ofício à Diretoria Geral da Polícia Civil, a fim de que informe a situação funcional do delegado Alexandre Bruno. 

O caso
Marcello Capinam, com 42 anos, era lotado na cidade de Caldas Novas e foi morto a tiros na manhã do dia 14 de março deste ano, no setor Cidade Jardim.  Ele era suspeito de envolvimento em vários crimes, entre homicídios, atentados, falsificaçao de moeda estrangeira, tráfico de drogas e venda de veículos “finans”.

No dia de sua morte, Capinam estava nas mediações do Departamento de Trânsito (Detran) e parou seu carro em um sinaleiro, quando foi surpreendido por uma motocicleta, cujo garupa desceu e o alvejou com sete tiros.(Texto: Jovana Colombo – estagiária do Centro de Comunicação Social do TJGO)