Após a sua implantação, a Justiça Restaurativa tem promovido diversas práticas, numa perspectiva que vai além da punição imposta em sentenças. Nos dois primeiros meses deste ano, o programa recebeu 94 novos casos, encaminhados pelas Varas Criminais de Goiânia. A Gerência de Cidadania do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), responsável pela Justiça Restaurativa,  está sob a coordenação da juíza Camila Nina Erbetta Nascimento, titular da 12ª Vara Criminal.

justiça restaurativa 1A Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) promoveu, nesta quinta-feira (9), a primeira etapa do curso de facilitador em Justiça Restaurativa. Durante o evento foi abordada a Comunicação Não Violenta (CNV), assim como as aplicações técnica, teórica e prática da iniciativa. A aula foi realizada na Escola Superior da Magistratura do Estado de Goiás (ESMEG), localizada na Rua 72, esquina com a BR-153, no Jardim Goiás, em Goiânia.

CirculosFoi realizado, nesta quarta-feira (28), pela Escola Judicial de Goiás (Ejug), no auditório do Fórum Cível da comarca de Goiânia, o segundo módulo, etapa prática, do Curso Intensivo de Prática e Vivência em Círculo, com o tema Construção de Paz. O evento, que reuniu cerca de 50 pessoas, teve por objetivo formar capacitadores e facilitadores que irão atuar no programa Justiça Restaurativa.

Justiça Restaurativa, como o nome sugere, abrange diversas práticas com intuito de instaurar a paz social entre envolvidos em processos criminais, numa perspectiva além da punição imposta em sentenças. A ação foi institucionalizada pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) e, em menos de um mês, devem começar grupos reflexivos voltados a acusados e vítimas de violência doméstica e, também, a jovens, entre 18 e 24 anos, usuários de drogas, autores de crimes de menor potencial ofensivo.