O presidente da Comissão de Memória e Cultura do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga, abriu na tarde desta terça-feira (2) a exposição Reminiscências, do artista plástico Valdir José de Medeiros. O evento foi realizado no saguão do térreo do Palácio da Justiça Desembargador Clenon de Barros Loyola, sede do TJGO, local onde as telas seguem expostas até o dia 2 de junho.

“É com orgulho que recebemos a exposição Reminiscências, do artista plástico Valdir José de Medeiros, trabalho de um talentosíssimo pintor que não pode e não deve ser reservado a ele, mas sim exposto à sociedade”, destacou na abertura do evento o presidente da Comissão de Memória e Cultura do TJGO, desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga. Ele ressaltou também que o Tribunal, por meio da comissão, cumpre seu papel “de dar visibilidade aos iniciantes e aos consagrados artistas, reconhecendo a importância da cultura e da arte para a construção histórica e social do nosso tempo”, sublinhou o desembargador.

Para o assessor cultural do TJGO, escritor Gabriel Nascente, o momento é de celebrar a instalação de mais uma exposição de artes plásticas no espaço. Ele contextualizou os doze anos de atuação da Comissão de Memória e Cultura do TJGO, e discorreu sobre o estilo de Valdir Medeiros, que pratica a técnica da "action painting", também conhecida como gestualismo ou pintura em ação. “O mérito do artista, além do fruto de seu trabalho artístico, foi vir a público para a exibição de sua primorosa obra, encantadora e desprovida de pompas”, avaliou o poeta Gabriel Nascente.

Fragmentos 

Valdir José de Medeiros Filho falou em nome do pai, e trouxe em sua fala fragmentos da história do artista Valdir Medeiros. No início de sua explanação, o filho lembra que o pai sempre teve que dividir o amor à pintura com suas obrigações laborais, mas que sua rotina de empresário do ramo imobiliário sucumbiu à paixão ardente pelas telas, gerando uma mudança de ciclos nada convencional.

“O ápice do processo criativo do meu pai, foi a mudança do século XX para o século XXI. Nesse período, nasceu o pintor Valdir Medeiros. O ateliê era na sacada do apartamento, no Setor Bueno. Em um cavalete imponente de madeira escura, com um banco giratório, telas, tintas e pincéis se transformavam em belos quadros com temas atuais, sociais e históricos”, relembrou.

“São os mistérios de suas próprias cores manipuladas uma a uma, com suas pinceladas fortes e marcantes que nos fazem transcender os cinco sentidos. Audição, visão, olfato, tato e paladar não são capazes de captar os sentimentos despertados à frente de suas telas. Estou falando de alma”, relatou o filho do artista Valdir Medeiros sobre o poder das pinturas de seu pai.

Também prestigiaram a abertura da exposição, o membro da Comissão de Memória e Cultura do TJGO, desembargador Carlos Escher; o desembargador Fabiano Abel de Aragão Fernandes; a esposa do artista plástico, Lydia Christina, e a nora Lorena Neves de Medeiros, que é servidora do TJGO; o presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (IHGH) e promotor do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), Jales Guedes Coelho Mendonça; o secretário municipal de Cultura de Goiânia, Zander Fábio; o conselheiro seccional da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), Eder Porfírio; a presidente do Centro de Cultura da Região Centro-Oeste, professora Sônia Ferreira; o conselheiro da Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR), Ricardo Baiocchi Carneiro; a procuradora do Estado de Goiás, Consuelo Brasil Custódio e o esposo Lázaro Custódio; o representante da Associação Goiana de Artes Visuais (Agav), Cassiano de Souza Bento, e a diretora Administrativa do TJGO, Tatiana Rodrigues Ferreira. Veja galeria de fotos (Texto: Carolina Dayrell e Sara Ribeiro – estagiária de Jornalismo / Fotos: Wagner Soares - Centro de Comunicação Social do TJGO)