Cumprindo mais uma vez sua missão institucional e seu papel de agente social, em consonância com a Presidência  do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, a Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Goiás adere neste mês, considerado de conscientização sobre múltiplos temas, às Campanhas Setembro Verde, de inclusão social da pessoa com deficiência e incentivo à doação de órgãos, e Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio. Como demonstração de apoio a essas importantes causas de relevância social foi desenvolvido no site da CGJGO, pela equipe da Diretoria de Informática do TJGO,   dois símbolos nos tons de verde e amarelo (bem no topo da página inicial da CGJGO, do lado esquerdo) que fazem alusão à campanha e remetem a essa publicação.

Aproveitando a data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 10 de setembro, para ser o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, iniciou-se no Brasil em 2015 a Campanha Setembro Amarelo, com o objetivo de conscientizar sobre a prevenção do suicídio e dar visibilidade à causa.  

O projeto é um trabalho conjunto do Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). A fita amarela foi escolhida como símbolo do programa que incentiva aqueles que têm pensamentos suicidas a buscar ajuda.

São registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos no Brasil e mais de 1 milhão no mundo, grande parte de pessoas jovens. Cerca de 96,8% dos casos de suicídio, segundo dados nacionais, estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias.

Sobre o Setembro Verde

O Setembro Verde tem duas linhas importantes: a da inclusão social de pessoas com deficiência e a de difusão acerca da importância da doação de órgãos e tecidos, estimulando as famílias a conversarem sobre o tema.

A data de 21 de setembro, instituída por movimentos sociais em 1982 como o Dia Nacional de Luta da Pessoa com deficiência, foi escolhida com a finalidade de promover e debater a inclusão social, originando a campanha Setembro Verde. A cor não é por acaso, já que o verde significa esperança de dias melhores para o País e para as pessoas com deficiência. A data coincide com o Dia da Árvore, representando, portanto, o nascimento das reivindicações de cidadania e participação em igualdade de condições.

Estímulo à doação de órgãos

No Brasil, as filas de espera são longas, e o número de doações ainda é bem inferior à demanda. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2018 foram realizados 26.518 transplantes. Desses, 8.853 são dos chamados órgãos sólidos (coração, fígado, pâncreas, pulmão, rim), sendo que parte desse número envolve mais de um órgão. Os transplantes de córnea no mesmo ano foram 14.778, e os de medula óssea foram de 2.877. Entre os órgãos sólidos, os maiores índices são de transplante de rim (5.999).

Recusa da família

Há muitos desafios para a doação de órgãos, um deles é a recusa da família. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, a taxa de recusa da família em fazer a doação é em torno de 43% no Brasil, enquanto a média mundial é de 25%.

O gesto de doar envolve solidariedade, à medida que o órgão cedido vai para uma pessoa desconhecida, dependendo de critérios como gravidade e tempo de espera. A falta de conhecimento sobre o assunto é um dos principais motivos para o baixo índice de doações e para uma fila de espera tão extensa. A informação adequada permite abrir possibilidades para pacientes que aguardam há anos por uma nova chance.

Câncer de intestino

O Setembro Verde também representa o mês de conscientização sobre o câncer de intestino. Idealizada pela Sociedade Catarinense de Coloproctologia (SCCP/ABRAPRECI/SBCP), a campanha oferece informações gerais sobre a doença e,  principalmente, suas formas de prevenção, orientando a população para a sua existência e a necessidade de realizar exames preventivos. (Texto: Myrelle Motta - Diretora de Comunicação Social da Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Goiás/Edição de imagens: Acaray Martins - Centro de Comunicação Social do TJGO)

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