encoge - Walter CarlosAo lado do corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, e de corregedores-gerais de Justiça dos Tribunais Estaduais de todo o País, o corregedor-geral da Justiça do Estado de Goiás, desembargador Walter Carlos Lemes, participou da abertura do 79º Encontro do Colégio Permanente de Corregedores Gerais dos Tribunais de Justiça do Brasil (Encoge), ocorrida nesta quinta-feira (18) à noite no Hotel Wish, em Natal, capital do Rio Grande do Norte. Representantes de 25 Tribunais Estaduais estavam presentes na ocasião, cuja premissa foi o fortalecimento da Justiça para atender de forma cada vez mais eficaz as demandas da sociedade.

Acompanham o corregedor-geral da Justiça de Goiás, os juízes Murilo Vieira de Faria (foto abaixo à direita) e Cláudio Henrique Araújo de Castro, auxiliares da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás. Na oportunidade, o presidente do Colégio, desembargador José Aurélio da Cruz (TJPB), lembrou que o Encoge é uma sempre excelente oportunidade para dividir práticas positivas em desenvolvimento na Justiça brasileira. “As Corregedorias são verdadeiros centros de inteligência do Poder Judiciário, indo além da orientação e fiscalização, atuação do seu dia a dia”, frisou o dirigente da entidade.

A anfitriã do encontro, a corregedora geral de Justiça do Rio Grande do Norte, desembargadora Zeneide Bezerra, falou da satisfação do Judiciário potiguar em receber os corregedores dos estados e destacou a história do RN, em relação ao protagonismo no desenrolar da Segunda Guerra Mundial. Além disso, a magistrada enfatizou que a Corregedoria Geral do TJRN tem trabalhado em modo pedagógico, buscando incessantemente tornar o Poder Judiciário mais forte, eficiente e democrático.

murilo - encogeAo recepcionar os desembargadores corregedores, o presidente do Tribunal de Justiça potiguar, desembargador Expedito Ferreira, disse que “esse encontro vai levantar experiências e resultados como forma de aprendizado, sei que ele trará também outra conquista: o fortalecimento do Poder Judiciário brasileiro, com as corregedorias desempenhando papel decisivo neste quesito”, afirmou. A seu ver, o Poder Judiciário pode e deve ser “o ponto de equilíbrio e de razão numa quadra conturbada pela intolerância e pelo radicalismo como essa que atravessamos”, frisou, ao ressaltar que a administração do Judiciário se beneficia da ação da Corregedoria, da sua conexão com os juízes, unidades judiciais e sociedade.

Equilíbrio, sabedoria e humanização

Por sua vez, o corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, disse que no contexto atual os juízes devem estar cada vez mais próximos do cidadão, primando pelo equilíbrio, sabedoria e humanização. "O Judiciário só se tornará cada vez mais forte com o cidadão respeitado", acentuou, após expor seu ponto de vista durante a conferência que encerrou a cerimônia de abertura do 79º Encoge, na noite desta quinta-feira (18).

Humberto Martins lembrou aos presentes que as associações dos magistrados e a Ordem dos Advogados do Brasil têm realizado pesquisas que apontam que a Justiça precisa dar respostas objetivas e diretas aos anseios da sociedade brasileira. O Judiciário, segundo o corregedor nacional, precisa atuar com planejamento em favor da prestação de serviço ao cidadão, que busca a solução de seus conflitos. "O juiz é o mediador desse encontro entre a Justiça e a população e os olhos da sociedade estão mais voltados para a atuação dos magistrados, conscientes de seu papel para a garantia do Estado Democrático de Direito. E, para este fim, devem contar com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão de orientação, de controle e responsável pela transparência deste poder", pontuou.

O 79º Encoge, que terá a apresentação de três projetos da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás no decorrer do evento, segue até amanhã (20), quando será divulgada a Carta de Natal após as deliberações realizadas pelos 25 corregedores-gerais da Justiça que no evento representam seus respectivos Tribunais. (Texto: Myrelle Motta - assessora de imprensa da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás com informações do site do TJRN)

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