10-09-exposioA exposição Olhares que se Encontram foi aberta nesta quinta-feira (10), no Espaço Cultural Goiandira do Couto, no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO). Estão expostas peças de Deni Vilela, Agoncílio Xavier da Silva e Carmelita Maria Leite (à esquerda). A inauguração chamou a atenção dos convidados e também de quem estava passando pelo saguão do TJGO. Com mais de 50 peças exibidas, é possível notar a variedade de estilo dos três artistas, com quadros a óleo, esculturas feitas de pedra-sabão e cerâmica.

 

Patrícia Alencar, professora do curso de Arte e Educação da Contemporaneidade do Instituto Federal de Goiás (IFG), levou seus alunos para a abertura da exposição. “Gostei bastante. É algo aberto a todos, com um horário acessível, podendo ser vista durante qualquer hora do dia”, ressaltou. A estudante Ana Carla Faria de Souza caracterizou a exposição inovadora. “É uma oportunidade que os goianos têm. Uma ideia muito boa, no meio do movimento da cidade, você ter a chance de parar para apreciar a arte”. 

 

Os interessados podem conhecer as obras até o dia 30 de setembro, das 8 às 18 horas no espaço cultural do TJGO localizado na Avenida Assis Chateaubriand, n° 195, setor Oeste.

 

Conheça os artistas:

 

Agoncílio Xavier da Silva possui 19 peças em cerâmica expostas, de variados tamanhos e formas. Ele nasceu em Jeroaquara, distrito do município de Goiás. Começou a trabalhar com esculturas na década de 70, no artesanato, trabalhando com cipós e palhas de buriti na confecção de cestas. Em seguida, veio o barro, o gesso, a madeira e outros materiais, acabando por escolher a escultura em pedra-sabão, com a qual trabalhou por 30 anos. Atualmente, utiliza a cerâmica por ser uma matéria-prima de fácil manuseio.

 

Carmelita Maria Leite é artista plástica e advogada. Terminou o curso de Direito em 1977 e o de Artes Visuais em 1982, ambos pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Quatro anos depois completou sua habilitação em pintura e escultura. Ela começou na carreira artística participando de concursos estudantis de artes da UFG, entre eles o 1º Salão de Artes Kuryala. Já teve trabalhos expostos em galerias de Goiânia e de Brasília. No ano de 2013, participou de coletivas de artes no Tribunal Regional do Trabalho e Assembleia Legislativa de Goiás. As peças expostas são feitas de pedra-sabão e são originadas da cidade de Goiás e Pontalina. Segundo a própria artista, cada uma leva em média 30 dias para ser totalmente esculpida. 

 

Deni Vilela é jataiense, mas desde 1979 é radicada em Goiânia. Começou a trabalhar com arte no atelier de Vânia Ferro concomitantemente com o de Ciça Fittipaldi, de 1991 a 1999, época em que se dedicou ao desenho artístico, como natureza morta, figura humana, entre outras. Cursou fotografia na escola Canópus e estudou no Centro Especializado de Desenho e Projetos. Atualmente, é diretora financeira da Associação Goiana de Artes Visuais (AGAV). Suas obras já foram expostas na Casa do Brasil, em Madri (Espanha); Carning House Gallery, em Londres (Inglaterra); Galerie Espression Libre, em Paris (França); Centro Cultural Recoleta, em Buenos Aires (Argentina), e Brazilian Endowment for the Arts (BEA), em Manhattan, Nova York, bem como no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, entre outros espaços em todo o Brasil. Com mais de 30 peças expostas, Deni disse estar muito feliz com a grande receptividade na inauguração. “É uma forma que você tem de mostrar o seu trabalho, compartilhar, até porque o título da exposição 'Olhares que se encontram', é o encontro do olhar de quem está apreciando com nossas obras”.  (Texto: Diandra Fernandes – Estagiaria do Centro de Comunicação Social do TJGO - Fotos: Aline Caetano – Centro de Comunicação Social do TJGO)

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