A trajetória da presidente do Comitê de Igualdade Racial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), juíza Adriana Maria dos Santos Queiroz de Oliveira, da comarca de Quirinópolis, será tema do programa Link CNJ, da TV Justiça, que será apresentado nesta quinta-feira (1º), às 21 horas. O Link CNJ é exibido toda quinta-feira, com reprises nas sextas (7h), sábado (12h), domingo (14h) e terça-feira (7h30). 

Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 54% da população brasileira é negra. Mas, apesar de ser a maioria da população, as pessoas pretas e pardas têm menores oportunidades e dificuldade de acesso a seus direitos.

Para falar sobre os impactos do racismo no país e os desafios para superar a subrepresentatividade no Judiciário, a revista eletrônica Link CNJ  recebe Dyane Brito Reis, professora e diretora da Universidade Federal do Recôncavo Baiano, e o juiz do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) Fábio Esteves, membro do Encontro Nacional de Juízes e Juízas Negras, o Enajun.

No quadro Uma História, o Link CNJ vai contar a trajetória de Adriana Maria dos Santos Queiroz de Oliveira, juíza na comarca de Quirinópolis (GO). Ela relata que foi a primeira da família a concluir um curso superior. Formada em Direito, surgiu o sonho em ser juíza, mas foi desacreditada por familiares e colegas, por ser uma mulher negra e pobre. No início do curso na faculdade de Direito exerceu o trabalho de faxineira para pagar as mensalidades.  Adriana conta que ainda hoje sua presença causa estranheza e percebe que indiretamente é vítima de racismo. Mas a palavra desistir, segundo ela, não pertence a sua história e acredita que o Judiciário está no caminho para mudar cenários e buscar a igualdade racial. (Centro de Comunicação Social com informações do Conselho Nacional de Justiça)

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