Com o objetivo de debater a orfandade e apresentar o resultado de um mapeamento da situação de crianças e adolescentes em orfandade no Brasil e em Goiás, a Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) e a Coalizão Nacional Orfandade e Direitos realizaram, nesta quinta-feira (18), o Seminário Estadual Orfandade e Direitos na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), também parceira da iniciativa.


O seminário buscou também chamar a atenção para a importância de mudanças na legislação voltadas para aquelas crianças ou adolescentes que passaram, por diversos motivos, a ser cuidados por terceiros.

O juiz Carlos José Limongi Sterse (foto abaixo), coordenador da Infância e Juventude do TJGO, participou do evento integrando a Mesa Redonda que debateu o tema “Orfandade com desproteção social”. O magistrado citou as crianças ou adolescentes que tornaram-se órfãs ou órfãos durante pandemia da Covid 19.

“É crucial que os poderes constituídos ajam e que as leis sejam criadas e cumpridas. A pandemia alterou profundamente nossas vidas, e pense nas consequências para nossas crianças e adolescentes: perderam seus cuidadores, foram privados da escola, afastados de amigos, privados de brincar. Agora, estamos vendo o reflexo disso, com nosso sistema de saúde incapaz de lidar com a demanda por tratamento de saúde mental. Nossa responsabilidade como sistema de garantias é enorme, mas é ainda maior como seres humanos.”, destacou o magistrado.

Participaram do seminário, a psicóloga da Coordenadoria da Infância e Juventude, Valéria do Nascimento Faleiro, e representantes da Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDS), do Ministério Público de Goiás (MP/GO),  Defensoria Pública do Estado de Goiás (DEP/GO), além de outros órgãos que integram o Sistema de Garantia de Direitos para as crianças e os adolescentes, como o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA-GO).

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