Um técnico de enfermagem de 42 anos teve sua prisão preventiva decretada por suspeita de estupro de vulnerável dentro da Unidade de Terapia Intensiva de um hospital particular da capital, o Hospital Goiânia Leste. O crime foi registrado pelas câmeras de segurança do local. A decisão é do juiz em substituição na 7ª Vara Criminal da comarca de Goiânia, Alessandro Manso e Silva.

Segundo a denúncia, no dia 17 de maio, a enfermeira coordenadora da UTI do hospital procurou a Delegacia Especializada no Atendimento a Mulher (Deam) relatando que uma paciente havia contado para a enfermeira plantonista que teria sido molestada na noite do dia 16 de maio, por um técnico de enfermagem. A coordenadora, então, analisou as imagens das câmeras de segurança e pôde verificar que o profissional, por volta das 3 horas, tocou nas partes íntimas da paciente, manipulando-a por duas vezes naquela madrugada.

Na terça-feira (28), a Deam encaminhou pedido de prisão preventiva do investigado, formulado pela delegada Paula Meotti. Indagado, o Ministério Público também opinou pelo deferimento da prisão. Para o juiz Alessandro Manso, que deferiu o pleito, ficou evidenciado nos autos os requisitos necessários para prisão preventiva do homem, como a prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria, bem como o perigo decorrente da liberdade do investigado. "Além da presença de fortes indícios de autoria que pesam em desfavor dele, vejo que a conduta supostamente praticada é concretamente grave, havendo robustos elementos informativos indicando que ele, em tese, teria se aproveitado do estado de enfermidade, debilidade e vulnerabilidade da vítima, a qual se encontrava na UTI do hospital", afirmou. 

Ainda de acordo com o magistrado, a decretação da prisão preventiva do técnico de enfermagem se mostra imprescindível para garantia da ordem pública. "Entendida também no viés da repercussão social do fato, o que aqui, a toda evidência, exporá o repúdio da sociedade a fatos da estirpe, sobretudo no âmbito das famílias. Veja a sentença (Texto: Thielly Bueno – estagiária do Centro de Comunicação Social)

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