O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado nesta terça-feira (21), pautou live transmitida no perfil institucional do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás no Instagram. O evento faz parte da agenda da campanha Setembro Verde, promovida pelo Poder Judiciário goiano, e foi coordenado pela juíza auxiliar da Presidência Sirlei Martins da Costa, com participação da gerente de Inclusão das Pessoas com Deficiência, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social (SEDS), Cidinha Siqueira e da servidora e integrante da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão do TJGO, Dayane Monteiro Sousa Fernandes. Durante toda a transmissão, houve tradução simultânea para Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Na abertura do evento, a magistrada destacou que “o Poder Judiciário goiano tem concentrado esforços para superar obstáculos e aprimorar a inclusão de todas as pessoas e a live visa promover a sensibilização para o tema”. Ao apresentar a palestrante, Sirlei Martins da Costa frisou que Cidinha Siqueira “tem um conhecimento ímpar na matéria, com uma trajetória de anos dedicados ao debate e à luta em prol da pessoa com deficiência”.

Formada em pedagogia e psicologia, Cidinha foi vereadora por dois mandatos em Goiânia e secretária municipal de Políticas para Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida. Ao iniciar sua fala, a palestrante falou que “o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência não é uma data de comemoração, mas para lembrar que a sociedade ainda tem muitos obstáculos e barreiras de inclusão, que precisam ser mudados”.

A palestrante convidada citou que há barreiras arquitetônicas, como por exemplo a falta de rampas ou de portas que permitem entrada de cadeirantes, e de comunicação, com a falta de tradução para deficientes auditivos. “Essas barreiras impedem as pessoas com deficiência de estarem em todos os espaços. Todo estabelecimento que não coloca uma rampa em sua entrada tem, por trás da atitude, a exclusão”.

A sociedade tem uma herança segregatória, que começou na idade média e perdura até os dias atuais, conforme Cidinha elucidou. “Um exemplo, são as instituições voltadas às pessoas com deficiência, que eram longe dos centros urbanos”. Para mudar esse cenário, a palestrante afirmou que é preciso conscientização e que o evento, como a live promovida pelo TJGO, colabora para mudar percepções e informar o público. Também participante da live, a servidora Dayane Monteiro elogiou os atos promovidos pelo TJGO, “que tem trabalhado bastante para estabelecer condições de acessibilidade e promover a inclusão de todas e todos”. (Texto: Lilian Cury/ Edição de imagem: Acaray Martins - Centro de Comunicação Social do TJGO)

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