O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), que conquistou uma importante colocação no Prêmio CNJ de Qualidade 2022 nesta terça-feira (22), teve uma evolução significativa se compararmos os números desse ano com aqueles de 2021. O crescimento expressivo nas áreas mais determinantes do tribunal o ajudou a se consolidar no ranking do CNJ como um dos melhores do País entre aqueles de seu porte, o mais transparente e o segundo mais produtivo do Brasil, além do destaque nacional conquistado em governança. Na pontuação total, o TJGO alcançou 80,16% dos requisitos previstos pelo do CNJ em 2022. No ano passado, esse total foi de 65%.

“Foram avanços impressionantes. Saímos do Selo Prata no ano passado e fomos para o Ouro nesta edição. A escalada evolutiva do TJGO, sem dúvida, é o resultado de um trabalho sério e comprometido com a sociedade, que não espera outra coisa da Justiça goiana, além daquilo que é a nossa missão maior, ou seja, a entrega eficiente da prestação jurisdicional, com atendimento ágil, transparente e com gestão criativa, aspectos referendados pelo Conselho Nacional de Justiça”, afirmou o chefe do Poder Judiciário goiano que, mais uma vez, parabenizou toda magistratura e o corpo funcional, "pois a atuação de todos foi fundamental para esse reconhecimento."

O prêmio destacou os avanços do Poder Judiciário goiano em quatro eixos principais: governança; produtividade; transparência e dados e tecnologia. A produtividade, aliás, teve grande desempenho ao sair de uma pontuação de 36% no ano passado e alcançar 67% em 2022. Para atingir esse resultado, vale ressaltar a atuação do TJGO no IPC-Jus, indicador que mede a eficiência do tribunal – o quanto foi capaz de produzir com os recursos disponíveis; a conciliação e as metas nacionais, que este ano foram completadas em sua integralidade.

No quesito Transparência, o TJGO, que já tinha índices muito bons em 2021, esse ano superou em 20% aqueles atingidos no ano passado, quando 100 dos 120 tópicos foram conseguidos, o que resultou numa marca de 83%. Em 2022, no entanto, o TJGO cumpriu 100% das exigências e conquistou a pontuação máxima nos atendimentos da Ouvidoria, todos dentro dos prazos estipulados pelo Conselho.

Na área de Governança, o TJGO evoluiu 10% em relação a 2021, o que o posicionou, agora, em segundo lugar dentre todos os 27 tribunais de justiça do Brasil. Essa evolução, se deve, entre outros fatores, às melhorias na área de sustentabilidade e distribuição dos servidores. Já no eixo Dados e Tecnologia que este ano cresceu 12% em relação à edição anterior do certame, a proeminência do TJGO pode ser observada, especialmente, no Igov-tic, indicador desenvolvido com o propósito de identificar, avaliar e acompanhar a situação da Governança, Gestão e Infraestrutura de TIC dos órgãos do Poder Judiciário. Nesse aspecto, o TJGO alcançou status de Excelência, com pontuação máxima. Além disso, o tribunal obteve a pontuação máxima no Codex, plataforma nacional que consolida as bases de dados processuais, e, assim, provê o conteúdo textual de documentos e dados estruturados.

Outro grande diferencial que explica o sucesso do TJGO na premiação foi a criação, pelo presidente do TJGO, do núcleo Gestor de Governança e Metas, composto pelos quatro juízes auxiliares da Presidência, Aldo Sabino, Jussara Louza, Reinaldo Dutra e Sirlei Martins; pela secretária-geral da Presidência, Dahyenne Mara Martins Lima; Mislene Medrado, diretora de Planejamento e Inovação; Antônio Pires, diretor de Estatística e Ciência de Dados; Tiago Dutra, coordenador Judiciário da Diretoria do Foro, e Divino Pinheiro, diretor Judiciário. Pode-se ressaltar ainda o desenvolvimento dos Painéis de B.I pela Diretoria de Planejamento e Inovação para o monitoramento e atuação dos dados de produtividade e dados e tecnologia.

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