Discutir ações, estruturar projetos que promovam boas práticas no tocante às políticas judiciárias, bem como buscar soluções de conflitos envolvendo a saúde pública e suplementar e, assim, garantir um atendimento melhor à população. Com esse intuito, o Laboratório de Inovação  (InovaJus) do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) realizou, nesta segunda-feira (25), a Oficina de Saúde.

A coordenadora do Inovajus, juíza auxiliar da Presidência, Marina Buchdid (foto abaixo) destacou que por meio de trocas de ideias é possível construir iniciativas que contribuam para o atendimento mais efetivo no setor. "Temos realizado várias reuniões no Comitê de Saúde, com Natjus, Nupemec, e verificamos nesses encontros que existem muitas ideias interessantes. Precisamos unir esforços para  refinarmos essas ideias e implementarmos programas que vão atingir o maior número de pessoas, melhorando o atendimento à população em geral, ao servidor e ao magistrado", pontua.

O coordenador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), juiz Leonys Lopes Campos da Silva, também reforçou que a oficina é uma oportunidade de levantar boas práticas para melhorar o acesso à saúde. "O que vemos hoje nos hospitais, independente de ser plano de saúde, particular ou pelo SUS,  é que a população está refém. As pessoas muitas vezes esperam por horas para serem atendidas. Os planos de saúde negam, sem justificativa, um atendimento, um exame. Então, estamos aqui para tentarmos aproximar a população desse acesso à saúde", destacou o magistrado.

Judicialização

O presidente do Comitê Estadual de Saúde de Goiás no âmbito do Fórum Nacional da Saúde do Conselho Nacional de Justiça e Coordenador do Núcleo de Apoio Técnico do Judiciário (Natjus), juiz Eduardo Perez de Oliveira, por sua vez, destacou que é preciso estudar mecanismos para evitar a judicialização.  "É importante verificar o que ocorre antes da judicialização e o que o Poder Judiciário pode contribuir para que a judicialização não aconteça, e assim possa atender da melhor forma a população, buscando mecanismo conciliatórios".

A coordenadora de Inteligência e Inovação do TJGO, Jaqueline Martins e Silva, que conduziu a oficina, reforçou o papel do Inovajus, no sentido de elaborar soluções inovadoras e criativas, por meio da colaboração de cada participante. " Na área da saúde percebemos a angústia das pessoas em não conseguirem um atendimento. E é com debate, essa troca de informações, que poderemos criar alternativas para evitar a judicialização, ou, caso ela ocorra, quais os melhores caminhos para resolver a questão".



Também participaram da Oficina de Saúde, a diretora de Planejamento e Inovação, Mislene Medrado; o diretor de Centro de Comunicação Social, Luciano Augusto Andrade; a  servidora do Natjus, Ana Cristina Andrade e Borges; os servidores do Nupemec, Jackson de Sousa Santos, Gláucia Borges Ferreira de Souza, Iêda Machado;  a diretora de área da Central de Pautas Eletrônicas do Cejusc (Cepace), Erika Rios, as servidoras do Cejusc /Saúde, Suelene Borges de Rezende Morais, Danilla Inácio do Nascimento e os servidores da Escrivania da Vara de Fazenda Pública Municipal de Aparecida de Goiânia, Matheus Linnyker Machado, Alexandre Abifaiçal;  escrevente da Vara Estadual da Fazenda Pública de Aparecida de Goiânia, Cinthia de Oliveira; o oficial de justiça plantonista. Henrique Jorge Dias; e a assessora de juiz,  Marília Braga. (Texto: Karinthia Wanderley - fotos: Wagner Soares - Centro de Comunicação Social do TJGO)

  •    

    Ouvir notícia: