MLV 6663Em clima de informalidade, foi realizada, na última sexta-feira (23), a 12ª Audiência Pública na comarca de Valparaíso. O evento atendeu a 7ª Região Judiciária, englobando as comarcas de Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cristalina, Cidade Ocidental, Luziânia, Novo Gama, Santo Antônio do Descoberto, Planaltina e Padre Bernardo.

Juízes e servidores da 7ª Região Judiciária foram atendidos em reunião interna realizada pela manhã, sob a presidência do corregedor-geral da Justiça de Goiás, desembargador Gilberto Marques Filho, e com participação do juiz auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça de Goiás (CGJGO), Átila Naves Amaral, do presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego), Gilmar Luiz Coelho, e do diretor do Foro da comarca de Valparaíso em substituição, juiz Rodrigo Rodrigues de Oliveira e Silva Prudente.

O escrevente judiciário da Vara Criminal de Valparaíso Anderson Ferreira Gomes representou os servidores da comarca para pedir o trabalho efetivo do Judiciário. “A comarca de Valparaíso é muito pesada e uma das mais complicadas do Entorno do Distrito Federal e precisamos do trabalho efetivo do Judiciário. Precisamos principalmente de novas Varas. Nós temos praticamente cinco delegacias atuando, seis promotorias e apenas uma Vara Judicial Criminal e uma Vara que inclui Família, Sucessões e Infância. Esperamos que sejam efetivos os frutos desse programa. Nós, servidores da comarca de Valparaíso, queremos valorização, inclusive vencimental e melhores condições de trabalho”, pontua.

Já a escrivã da Vara de Família e Sucessões da comarca de Luziânia, Maria Ednalma de Freitas Queiroz Leles, representou os servidores da comarca para pleitear a redistribuição de processos por servidor. “Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas mostra a quantidade ideal de processos por servidor. Queremos a melhor redistribuição de processos, além de diminuição da carga horária após a implantação do processo eletrônico, segurança nos fóruns e regularização do plantão judiciário”, ressalta.

Na Audiência Pública, realizada no turno vespertino, o corregedor-geral Gilberto Marques Filho, citou as Audiências Públicas já realizadas na busca da harmonia nas comarcas e na melhor prestação jurisdicional. Explanou sobre o trabalho feito no Vão de Almas, no município de Cavalcante, na parceria com os Poderes Executivo e Legislativo, na busca de soluções para os problemas da região. “Essa é uma oportunidade do jurisdicionado falar aos magistrados e ao corregedor-geral. Estamos aqui para ouvir a população e mostrar que o Poder Judiciário não é um poder impenetrável ou fechado”, pontua o desembargador.

Para o diretor do Foro em substituição da comarca de Valparaíso, Rodrigo Rodrigues de Oliveira e Silva Prudente, o magistrado, como agente público no entendimento da sociedade civil, é essencial na prestação jurisidicional célere e efetiva. "A região do Entorno do Distrito Federal possui peculiaridades, já que a expansão populacional e imobiliária é crescente. Espero que a Audiência Pública possa abrir um canal de diálogo com o Poder Executivo e Legislativo e queremos que o corregedor-geral da Justiça de Goiás seja nosso padrinho na solução dos nossos anseios", conclui.

Também participaram da Audiência Pública que aconteceu pela tarde, o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), presidentes de conselhos da comunidade, desembargador Itamar de Lima, prefeita de Valparaíso Lucimar Conceição do Nascimento, promotor de justiça Daniel Nair Fonseca, vereadora Ângela Pessoa e a advogada Márcia Aparecida Alves, que representou a OAB da comarca de Luziânia. (Texto e fotos: Jéssica Fernandes – da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás)

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