Acaba de ser concluída a reforma do prédio que abriga dois juizados no Jardim Novo Mundo, o 6º Juizado Especial Cível e o 2º Juizado da Fazenda Pública. A obra, que durou seis meses, custou ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) R$ 1, 028 milhão e modernizou o local, com a adoção de projeto que melhora a eficiência energética da edificação. Também garante qualidade de trabalho para servidores e atendimento adequado aos usuários.

Localizado num dos maiores bairros de Goiânia, com cerca de 250 mil habitantes, o prédio, que é referência para a população, ganhou nova pintura, teve o telhado substituído, o sistema de segurança incrementado, assim como a acessibilidade, com a construção de rampas, ampliação dos espaços das portas e banheiros adaptados, inclusive com botão de emergência.

A cobertura do prédio recebeu telhas isotérmicas de alto rendimento, uma vez que têm em sua composição EPS (isopor), o que deixa a temperatura interna mais amena. Na parte de iluminação, foram instaladas lâmpadas que possuem um desempenho 60% mais eficiente do que as comuns e economizam 30% de energia. Além disso, já foram instalados aparelhos de ar-condicionado de última geração, todos com classificação A, pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

Outro artifício utilizado pelos arquitetos Alexandre Perini e Jéssica Prata para garantir um bom ambiente de trabalho para os servidores dos juizados foi a instalação de breeses nas fachadas, uma espécie de persiana que permite o bloqueio do sol e o direcionamento do vento.

“Isso melhora a qualidade do atendimento ao público e a 'habitabilidade' dos servidores, que contarão com um ambiente climatizado e iluminação adequada”, afirmou o diretor de Obras do Tribunal de Justiça do Goiás (TJGO), Luiz Cláudio Dias.

Antes com cinco salas gerais, com os espaços separados por móveis e divisórias, agora os juizados contam com oito salas para juízes, assistentes, servidores, advogados e promotores, além de copas. O prédio tem, ainda, em cada um dos dois andares, banheiros masculinos e femininos para o público que frequenta o local e dois outros para uso exclusivo de servidores. “Antes, os juízes não tinham sala e usavam aquela onde eram realizadas as audiências. Além de criar esses ambientes, também reservamos um local para as conciliações, que são muito comuns nos juizados”, observou Alexandre Perini.


Garagem
Na parte externa do prédio, foram ampliadas de 12 para 20 as vagas da garagem, que também foi coberta, sem, contudo, diminuir a área de permeabilidade do solo. O projeto contemplou ainda a preservação de árvores nativas e muros de arrimo para a estabilização do terreno. A área permeável também foi ampliada e, nesse local, novas espécies de baixo consumo hídrico foram introduzidas.

Quanto à segurança, a edificação recebeu circuito fechado de câmeras com armazenamento das imagens geradas pelo período de 30 dias, além de sistema de alarme monitorado e cerca elétrica. Para prevenir as quedas de energia, comuns na capital, a reforma incluiu também a instalação de uma sala técnica com no-break e grupo motor gerador.

Os juizados estão funcionando atualmente no Estádio Serra Dourada. As obras foram executadas pela empresa Techina Construtora. (Texto: Aline Leonardo  - Fotos: Hernany César - Centro de Comunicação Social do TJGO)

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