O juiz Vitor Umbelino Soares Junior, vice-coordenador da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) e a juíza Sandra Regina Teixeira Campos, titular do 3º Juizado de Violência Doméstica contra a Mulher da capital, receberam, na última quinta-feira (14), a coordenadora do Núcleo de Psicologia Aplicada da Universidade Salgado de Oliveira (Universo) - Campus Goiânia, professora Adriana de Oliveira Barbosa, para uma reunião referente ao reinício dos trabalhos do grupo reflexivo para autores de violência doméstica contra a mulher junto àquela instituição.

Na reunião, foram discutidos os procedimentos necessários ao reinício dos trabalhos do grupo reflexivo para autores de violência doméstica que já existe naquela instituição de ensino, mas que suspendeu suas atividades em razão da pandemia da Covid-19. De acordo com a coordenadora do Núcleo de Psicologia, os trabalhos serão retomados no mês de agosto, na modalidade virtual, com a participação dos autores de violência doméstica encaminhados pelos juizados de violência doméstica e familiar contra a mulher da capital.

Segundo o juiz Vitor Umbelino, essa parceria para a execução do projeto relativo aos grupos reflexivos está amparada na Lei nº 11.340/2006, que recomenda a criação e a promoção de centros de educação e reabilitação para autores de violência contra a mulher. “Nesses grupos, é possível verificar que os índices de reincidência específica caem sensivelmente quando o homem passa a contar com a atenção do sistema de justiça não apenas como um agressor que necessita de uma resposta penal pela ação violenta praticada contra a mulher no âmbito doméstico, mas como sujeito titular de direitos que deve refletir e mudar o seu comportamento”, pontuou.

Na Universidade Salgado de Oliveira, o grupo reflexivo para homens autores de violência doméstica contra a mulher contará com a participação conjunta de profissionais habilitados que vão, por meio de sessões e reuniões periódicas, tratar sobre temas como igualdade de gênero, patriarcado, machismo, masculinidades, violência contra a mulher, além de uma abordagem especial sobre os principais aspectos da Lei Maria da Penha. No total, são realizados 12 encontros semanais com,, no máximo, 20 participantes em cada reunião. (Centro de Comunicação Social do TJGO)

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